Tragicamente aos 57 anos de idade e no auge de sua carreira, morre o jornalista e professor Carlos Alberto Tourinho, no início da tarde deste domingo, dia 31 de março de 2019, na Praia da Costa, em Vila Velha. Tourinho estava em família passando o dia na praia, em determinado momento ele entrou na água e minutos depois passou mal, foi socorrido, mas não resistiu e faleceu.
O caso foi registrado supostamente como afogamento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Em nota oficial à imprensa a assessoria da Polícia Civil informou que: “De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi socorrida do mar por um salva-vidas, que realizou massagem cardíaca na mesma. Porém, a vítima não resistiu. A perícia da Polícia Civil foi acionada e o corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML), para identificação e realização de exames para comprovar a causa da morte. ”
O diretor de jornalismo da Rede Gazeta, Abdo Chequer, lamentou a morte do colega de profissão e amigo. “Estou muito triste. Conheço o Tourinho há muitos anos, uns 45 para ser mais exato. O Tourinho largou uma carreira no Banco do Brasil pelo amor ao jornalismo. Deixou uma carreira segura para pegar todo o desafio do jornalismo e sempre honrou o que fez. Foi um jornalista maravilhoso que seguia como um professor formando novas gerações de jornalistas. Ele era uma pessoa honesta e competente, além de um grande amigo”, disse em nota, Chequer ao portal Gazeta Online.
O diretor-geral da Rede Gazeta, Carlos Fernando Lindenberg Neto, o Café, também se manifestou sobre a morte de Tourinho. “Carlos Tourinho nos deixa, mas o seu grande legado, tanto para a TV Gazeta quanto para o jornalismo televisivo, fica registrado em suas obras e estudos acadêmicos. Como colega, era pessoa afável, correta e competente. Uma perda lamentável que entristece a todos nós que convivemos com ele em sua longa trajetória na Rede Gazeta”, lamentou também ao portal Gazeta Online.
O colega e amigo que trabalha junto com ele disse também. “Estávamos cobrindo a Romaria dos Homens e quando os romeiros chegaram na entrada para o Convento da Penha, pois o trajeto terminava com a missa lá em cima, encontraram fechado. O padre tinha mandado fechar porque queria que os fiéis entrassem só depois que a santa passasse, e a imagem ainda não tinha chegado. Deu uma confusão, um policial deu um tiro pro alto e a confusão ficou maior ainda. Muita gente se machucou. O que era para ser uma romaria normal, virou matéria do Fantástico”, lembrou.
A Universidade Vila Velha (UVV), onde Tourinho era professor, lamentou a perda através de nota oficial. “Tourinho era muito querido por todos os alunos e funcionários. Desejamos nossos sentimentos e conforto para toda a família e amigos.”
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, também externou seus sentimentos através de nota. “É com pesar que recebo a notícia da morte do jornalista Carlos Tourinho, ocorrida na tarde deste domingo (31), em Vila Velha. Ele nos deixa um legado de inovação no jornalismo, sobretudo na mídia televisiva. Tourinho ficará marcado como um dos grandes nomes da nossa imprensa. É uma perda imensa para seus familiares, amigos, colegas de jornalismo, alunos e também para nós, seus telespectadores, que acompanhamos sua trajetória. Neste momento de profunda consternação, envio minhas condolências, meu carinho e todo meu apoio.”