Bebê nasce com condição raríssima, que causa endurecimento e rupturas em sua pele

Anna nasceu com uma condição rara que faz com que sua pele cresça em uma frequência muito maior.

A chegada de um filho é sempre muito desejada, planejada e esperada. A ansiedade toma conta por diversas vezes, mas a hora do parto, é a que mais mexe com a emoção dos papais. Ver o rostinho do bebê pela primeira vez, segurar o filho no colo, não tem coisa mais linda e importante para os pais que acabam de conhecer o filho. Assim que os bebês nascem, vão direto para a mamãe, que passou por momentos difíceis até a chegada do nascimento, para que ela possa ver e se assegurar de que seu bebê está bem.

Mas, para Jennie Wilklon, sua primeira experiência com a filha, não foi como ela esperava. Jennie só conseguiu ver e segurar sua bebê Anna, depois de um determinado tempo em que ela havia nascido. Em uma postagem em suas redes sociais, ela faz um desabafo onde explica o que aconteceu naquele dia.

Jennie relata que sua filha, nasceu com uma condição especial, chamada Ictiose Arlequim, este distúrbio raro, faz com que a pele fique grossa e se rompa, também a frequência com que cresce a pele, é bem maior do que a de uma pessoa sem esta condição.

Durante a gestação, Jennie, realizou diversos exames que não apontaram nenhuma irregularidade com a saúde de Anna, que nasceu em um parto cesárea, devido a posição fetal em que estava. Ao nascer, Jennie percebeu que algo anormal estava acontecendo.

“Assim que minha filha nasceu, sua pele começou a endurecer e então passou a rasgar, causando machucados em seu corpo. Atrás da cortina cirúrgica, eu comecei a sentir que algo estava muito errado, questionei os médicos e eles disseram que estava tudo bem. Então, eles deram um medicamento para me acalmar e eu dormi.”

Ao acordar na sala de recuperação, Jennie, foi avisada de que seu esposo estava com a bebê, a caminho do quarto ela questionou se a filha estava bem, naquele momento, a enfermeira disse para Jennie, que falariam sobre o assunto ao chegar no quarto. Esta resposta fez com que ela não quisesse mais saber de nada.

“Eu achei que ela tinha alguma má formação e que poderia ser corrigido com cirurgia ou algo assim. Mas quando encontrei meu marido, o silêncio dele me deixou com medo. Ele já tinha visto nossa filha e só dizia: ‘É ruim’. Ruim? Eu não sabia nem o que ele queria dizer com isso. Ele então me disse: ‘Jennie, eu olhei para os olhos dela e ela tem a alma mais linda!

Dias depois, quando os olhos da minha filha haviam desinchado, eu pude olhar para eles e perceber que realmente, ela tem uma alma linda. Eu me lembro de ter ficado encantada por ela, eu nunca vi o que as outras pessoas viam, para mim ela é e sempre foi linda”.

Após um mês de seu nascimento, Anna recebeu alta. Em casa, a família precisava se dedicar aos muitos cuidados que Anna precisava receber, isto deixou Jennie desesperada, se sentindo sozinha e preocupada. O essencial para que ela se acalmasse, foi uma conversa, com uma amiga que havia perdido dois filhos, esta conversa, fez Jennie abrir os olhos e ver a situação de outra maneira.

“Eu passei a focar em tudo que eu tinha e não no que não tinha. E passei a celebrar as pequenas conquistas”.

Com a ajuda de sua irmã, ela passou a procurar os produtos que mais ajudariam sua filha, durante boa parte de seu dia, ela retira a pele extra de Anna. Jennie permite que sua filha, viva sem colocar obstáculos e limitações por conta de sua condição, ela acredita que desta forma, Anna poderá alcançar seu grande potencial.

“A Anna conquista o coração de todos porque ela é a forma mais pura de perfeição. Fazer todos os cuidados do dia a dia que ela necessita é simples porque eu estou fazendo por ela. Anna me ensina diariamente a focar nas coisas positivas e o resto se ajeita”, concluiu Jennie.