Garota de 11 anos sofreu abuso por parte do marido da avó, engravidou e pediu na justiça autorização para retirar o bebe já que foi fruto de um abuso e não era bem vindo principalmente por a mãe em questão se tratar de uma criança com grandes traumas graças ao fato ocorrido.
A medica que atendeu a menina se recusou a fazer o aborto e realizou uma cesária sem consentimento para que a criança nascesse, o ocorrido foi na cidade de Tumumán na Argentina, onde o debate sobre o aborto é muito estimulado já que querem criar leis legalizando de vez o ato, já que até agora só é legalizado para mães que tenham sofrido abuso corram risco de vida ou o feto tenha ma formação.
O homem que engravidou a menina tem 65 anos, o pedido foi feito com quase cinco meses de gravides mas a justiça ainda demorou algumas semanas para para autorizar o aborto.
“Eu quero que você tire o que o velho colocou em mim”, Lúcia implorou ao juiz.
Toda a equipe medica que atendeu a menina durante o procedimento se recusou a fazer o que lhes foi pedido, já que a maioria tinha sua ideia religiosa de que isso seria errado, alem da gravidez já estar avançada de mais e alguns alegaram que poderia trazer risco a via da menina. A medica que resolveu continuar com o procedimento foi Cecilia Ousset que decidiu por conta popia fazer uma cesária sem informar a mãe da criança.
“O direito à saúde não foi respeitado. Obstáculos e barreiras foram colocados. A prática legal foi atrasada e permitiu a progredir no processo de gestação e terminou como terminou”, afirmou o advogado Soledad Deza, do grupo Católicas pelo Direito de Decidir.
“A vontade da menina tinha que ser levada em conta“, argumentou a advogada Cecilia de Bono.
Uma outra menina com caso parecido com de Lucia também passou por um parto forçado em uma outra cidade da Argentina com 12 a garota teve o bebe com 24 semanas apesar de ter direito ao aborto, em ambos os casos os bebês faleceram alguns dias depois do nascimento.