A criança Rafaela Ribas tem 13 anos e é portadora de paralisia cerebral, alguns equipamentos são essenciais para que ela consiga sobreviver e todos eles dependem de energia elétrica para funcionar, elas residem em Cabo Frio na Região dos Lagos do Rio.
Como a queda de energia é algo frequente no local em que a criança mora, a sua mãe passa o dia angustiada, o Ministério Público está cuidando do caso, a mãe da menina Simone Costa é confiante e alto astral, ela confia que algo será feito para que essa situação passe de uma vez por todas.
“Se faltar luz, a minha filha morre”, explica a mãe.
A menina está ligada a três cilindros de oxigênio e aspirador nasal, o ar condicionado também é essencial, pois fica ligado 24hrs e serve para evitar infecções. Um outro aparelho que se chama Bipap ajuda a respiração durante a noite para que a menina não tenha paradas respiratórias enquanto dorme.
“Me sinto vazia, inútil… Ao mesmo tempo que eu sou uma mãe guerreira, me sinto de mãos e pés atados sem poder dar um suporte para ela”, se emociona Simone.
Rafaela tem esse problema desde quando nasceu, mas piorou depois da cirurgia que fez em setembro de 2018, segundo a mãe pode ter sido por erro médico, mas não foi constatado ainda.
“Ela teve uma parada cardíaca e precisou ser reanimada. Injetaram até adrenalina”, lembra a mãe.
A concessionária de energia Enel fez o cadastro da menina como prioritária para recebimento de energia elétrica, mas nada disso adianta já que a mãe se vira com um nobreak que consegue fornecer energia por apenas duas horas quando acontecem quedas de energia. A Enel prometeu que daria a família um gerador de energia mais eficiente, mas em um mês nada foi feito por eles.
“Minha pergunta é: Para que serve ser cliente vital se eu continuo sem luz quando há queda? A gente fica nessa apreensão 24h por dia”, disse o pai, Rafael Ribas.
Todos os órgãos competentes estão envolvidos no problema e acompanham a resolução, também investigam qual o motivo para tantas quedas de energia e porque acontece tão frequentemente.