Ex-presidente do Peru tira sua própria vida após receber ordem judicial de prisão preventiva

O ex-presidente do Peru, Alan Garcia, foi acusado de envolvimento no caso Odebrecht.

Alan García, ex-presidente do Peru, morreu aos 69 anos, após tirar a própria vida, nesta quarta-feira, 17, depois de receber uma ordem de prisão preventiva. O ex-presidente peruano, estava sob investigação judicial, acusado de receber suborno da construtora brasileira, Odebrecht.

O ex-presidente acabou pondo fim à própria vida, Alan acabou disparando um tiro na cabeça, após receber uma ordem de prisão preventiva. Alan entrou em seu quarto quando foi informado que seria levado preso. Após efetuar o tiro, ele chegou a ser socorrido e levado para um hospital próximo de sua residência, mas, morreu cerca de 3 horas após atirar contra si mesmo.

No Hospital Casimiro Ulloa, para onde foi levado, ele recebeu socorro, e, foi submetido a uma cirurgia de urgência, porém depois de algumas horas, ele veio a óbito. A notícia de seu falecimento, foi confirmada pelo advogado de García, Erasmo Reyna, através da rede social Twitter.

O hospital informou em nota, que o estado de saúde de García estava muito grave, ele já havia sofrido três paradas cardiorrespiratórias, e não apresentava melhora em seu quadro, piorando a cada minuto.

Nas redes sociais, o atual presidente do Peru, Martín Vizcarra, se pronunciou lamentando o ocorrido e prestando a solidariedade aos familiares e amigos de Alan.

“Consternado com o falecimento do ex-presidente Alan Garcia. Eu envio minhas condolências à sua família e entes queridos”, escreveu o atual presidente Martín Vizcarra no Twitter.

A ordem de prisão preventiva foi dada devido García estar envolvido em um caso de corrupção a Odebrecht, construtora brasileira. Ele foi acusado de receber suborno, durante sua campanha para eleição de 2006, a ordem da justiça, era de prisão preventiva por dez dias. A medida tomada, era para assegurar de que Alan não iria tentar fugir do país, ou, que não interferisse nas investigações da polícia.

O caso investigado é chamado Lava-Jato peruano, dando seguimento após o advogado brasileiro José Américo Spinola, garantir que Alan recebeu U$100 mil do Brasil, a mando da Odebrecht. García afirmou ter recebido o valor, mas nega que o dinheiro tenha sido de suborno. Alan negava o envolvimento e as acusações de corrupção.