A triste realidade das drogas invadindo os lares do Brasil tem provocado situações lamentáveis por todo o País. Antes, a maior preocupação era com os filhos que usavam entorpecentes. Infelizmente, hoje em dia, os país também são consumidores. E quando isso acontece, as consequências são ainda mais nefastas.
Tal realidade tem como exemplo um caso que aconteceu nesta quarta-feira (17), no município de Rondonópolis, no Estado do Mato Grosso. Um garotinho de apenas 2 anos de idade passou mal e foi levado a um hospital local, após engolir comprimidos da droga LSD.
De acordo com informações da Polícia Militar, uma guarnição foi acionada até o hospital a pedido de uma médica que atendeu o menino. Ela desconfiou do quadro grave de intoxicação da criança enquanto realizava o atendimento.
Ao chegarem ao hospital, os policiais ouviram da médica que o quadro de saúde do menino era considerado grave, com sintomas de alucinação, vômito, dores no estômago e na cabeça. O garotinho passou por uma lavagem estomacal e permaneceu internado, em observação.
No momento em que os policiais militares conversavam com a médica, o pai do menino tentou escapar do hospital. Todavia, o homem, de 36 anos, acabou detido pelos PMs. Ele revelou à polícia que os comprimidos eram de LSD e que estavam na carteira dele. Contou que o menino alcançou a droga a engoliu em um momento de descuido.
Do hospital o pai foi encaminhado para a delegacia de Rondonópolis e deve responder pelo ato de irresponsabilidade.
O que é LSD?
O LSD-25 ou LSD (dietilamida do ácido lisérgico), conhecido popularmente como “doce” ou “ácido”, é um alucinógeno sintético que causa mudanças de humor e alucinações. Ele é comumente consumido em casas noturnas e festas, sendo, portanto,usado com mais frequência pelo público adolescente e jovem adulto.
Essa droga ilícita, ou seja, de uso proibido, é produzida em laboratórios a partir da substância ergotina, obtida do fungo Claviceps purpurea (ergot), que se desenvolve no centeio e outros grãos.
Diferentemente de outras drogas, o LSD não possui cor, cheiro ou sabor. E o seu consumo pode ser muito variado – em sua maioria é feito por via oral ou sublingual, na forma de papel (papel filtro ou selos de cartas) ou gotas. Contudo, embora menos frequente, a droga pode ser injetada, inalada ou fumada.