Na última quinta-feira (25) ocorreu a prisão de uma mulher que é suspeita de ter matado seu próprio marido a facadas em Novas Santa Helena, a 622km de Cuiabá. Segundo o relato da Polícia Civil, aparentemente ela teria cometido o crime agindo em legítima defesa uma vez que o relacionamento do casal tem um largo histórico de violência doméstica.
A mulher que foi identificada como sendo Maria das Dores Miranda, de 44 anos de idade, é suspeita de ter cometido o assassinato do marido, o que levou Maria a ser presa. O marido foi identificado como sendo Tiago Jesus da silva, que tinha apenas 22 anos de idade.
Tiago teria supostamente quebrado o braço de sua companheira depois de inúmeras agressões por parte dele contra ela. O crime aconteceu durante a noite da última quinta feira (25) em um bar localizado no centro de Nova Santa Helena.
Os policiais realizaram as diligencias necessárias para encontrar Maria das Dores, as quais os levaram até a casa da suspeita. Ao chegarem na casa os policiais se depararam com a suspeita e efetuaram a prisão da mesma.
Ao ser indagada sobre quais os motivos que a levou ao cometimento do assassinato, Maria das Dores informou aos policiais que Tiago tinha destruído as coisas de sua residência e ainda havia esparramado pelo chão. Declarou ainda que Tiago a agredia constantemente, o que estava trazendo a ela um grande sofrimento.
Maria confessou ter ido até o bar onde o marido se encontrava e que desferiu facadas em na região do abdômen, depois disso teria jogado dentro de um rio a faca utilizada no cometimento do crime.
“Era um caso de violência doméstica, ela estava até com o braço quebrado. Ele a espancava e parece ser legítima defesa. A investigação está seguindo”, relatou o delegado responsável pelo caso, Sérgio Ribeiro ao G1.
Tiago Jesus chegou a ser socorrido ainda com vida para o Hospital Regional de Colíder, que fica a aproximadamente 650km de Cuiabá, mas devido a gravidade dos ferimentos ele não resistiu e acabou falecendo. Maria foi encaminhada a Delegacia de Polícia de Itaúba.
Até o momento em que esta matéria foi escrita não se tinha mais informações sobre a situação de Maria das Dores.