Um vídeo que traz imagens de uma criança de um ano e meio fumando maconha circulou recentemente pelas redes sociais. Compartilhada através de aplicativos de mensagens, a filmagem em questão acarretou na prisão da mãe da criança, bem como na de dois tios.
Até essa sexta-feira (26), aguardava-se a decisão da Justiça no que se refere à guarda da criança, uma vez que a mãe foi indicada por tráfico de drogas. Recentemente, a decisão foi tomada e a mulher perderá aguarda da criança, além de perder a guarda de sua outra filha, de 4 anos, que também aparece na filmagem, mas recusa a droga.
Após a prisão da mãe, as crianças passaram a viver com o pai até que a decisão da Justiça fosse tomada. Ele, por sua vez, se mostrou bastante indignado como o conteúdo do vídeo e ressaltou que crianças não possuem discernimento o bastante para compreender os malefícios decorrentes do uso de drogas.
Entenda o caso
O vídeo das crianças fumando maconha foi filmado por uma adolescente de 14 anos, tia delas. Embora a mãe e os tios presos com ela estivessem no local, eles não chegaram a tomar parte nas filmagens.
Dessa forma, vê-se apenas a jovem colocando um cigarro de maconha na boca do menino de um ano e meio e incentivando-o a tragar. Logo após, ela passa o cigarro para a menina de quatro anos, que recusa a droga.
Devido aos compartilhamentos, a polícia acabou tomando conhecimento do vídeo e, tão logo ele se tornou de conhecimento das autoridades, a casa onde a família vivia foi revistada. Durante a revista foram encontrados cerca de 50 papelotes de maconha, motivo pelo qual a mãe e os tios das crianças foram presos por tráfico.
Após os fatos relatados, as crianças foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) para passarem por exames toxicológicos, cujo objetivo é determinar a quantidade de substâncias ilícitas presentes em seus organismos.
Devido ao conteúdo chocante do vídeo, o caso acabou chamando a atenção da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que opinou sobre o caso através do seu perfil no Twitter e se mostrou favorável à perda da guarda.