Uma estudante de psicologia, de 21 anos, viveu quatro horas de extremo horror dentro de um carro sendo ameaçada por três homens que a ‘violaram’ de quinta para sexta-feira (3) em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. A jovem Andreza Nascimento contou que estava no carro do amigo, ela fez um desabafo contando tudo nas redes sociais e seu relato já teve milhares de compartilhamentos:
“Pensei muito em vir aqui me expor, mas sei que assim vou poder ajudar mais vítimas… Me estupr** durante quatro horas dentro do carro em andamento, com a arma na minha cabeça, arma no meu corpo, tudo que vocês possam imaginar”, relatou no post.
O amigo da jovem disse que foi buscá-la na casa dela de carro, no bairro Vinhateiro. Quando a jovem saiu no portão, os bandidos abordaram os dois. No depoimento, o amigo disse que desceu do veículo, mas os bandidos o obrigaram a voltar para dentro do carro. A jovem foi obrigada a entrar no carro e se sentou no banco do carona.
Os bandidos se sentaram no banco de trás e obrigaram os jovens a seguir até o bairro Porto do Carro. O amigo de Andreza levou coronhadas na cabeça e foi jogado no porta-malas. Ele então disse que a amiga começou a gritar.
“Estou em choque, medicada, tenho que voltar ainda no hospital, para terminar os medicamentos. Tomem muito cuidado gente, não desejo isso pra ninguém […] 4 horas de uma aflição”, disse a jovem em sua postagem.
A estudante contou ainda que depois os bandidos a colocaram no porta-malas, ameaçaram colocar fogo no carro.
“Disseram que iriam tacar fogo e tudo ficou em silêncio… Depois eles foram embora”, contou a vítima.
Durante seu depoimento o amigo de Andreza contou que conseguiu abrir o porta-malas por dentro e os dois saíram correndo em busca de ajuda. Uma viatura da Polícia Militar passava no momento e os agentes levaram a jovem para o Hospital do Jardim Esperança e, em seguida, para o Hospital da Mulher, onde ela fez diversos exames.
O amigo de Andreza foi para a delegacia na mesma madrugada para fazer o B.O.
A moça recebeu atendimento e foi medicada, fez exame de corpo de delito e foi ouvida pela Polícia Civil, na tarde da última sexta-feira (3). A polícia ainda não encontrou os suspeitos.