Pastor Marco Feliciano fala sobre Malvino Salvador e Caio Castro serem novo casal gay na novela da globo

Segundo o Deputado não deveriam ser tão representados nas novelas, ou pelo menos que fosse menos explícito.

As novelas da Rede Globo sempre dividem opiniões por terem temas polêmicos como por exemplo “A Dona do Pedaço” que terá um casal gay como personagens, uma das pessoas que se mostraram contra é o pastor Marco Feliciano, ele que também é deputado federal criticou a emissora.

Malvino Salvador e Caio Castro estarão na trama que vai ao ar dia 20 de maio, Malvino será um personagem que depois de casado por 20 anos se descobrirá homossexual sentindo atração por Caio Castro.

 “Depois de 20 anos de casado ele só corre da esposa, ela é meio ninfo[maníaca], fica correndo atrás dele. Eu não sei como vai ser, se vai rolar [romance com Caio Castro]. Já estou com 30 capítulos e ainda não apareceu, mas estou aberto a tudo, o que vier, vambora”, disse Malvino em coletiva de imprensa ontem dia (02).

Walcyr Carrasco, o escritor da trama, ainda não disse o que decidiu para o personagem, se descobrirá que é gay ou bi. Para o pastor Marco Feliciano, esse tema não devia ser tão abordado pela emissora ainda mais tão explicitamente como tem costume de ser feito.

“A meu ver, é dar destaque superlativo a fatos raros, em um universo no qual predomina a família tradicional, composta de pai, mãe e filhos”, disse ele, que continuou sua crítica.

“Usar uma concessão pública (uma rede de TV) para abordar temas recorrentes, através dos quais se corrompem os costumes através da encenação da destruição de duas famílias constituídas, sem prever o futuro dos filhos, da esposa e da namorada, como se fosse um desmanche de automóveis, como se estes fossem robôs reprogramáveis, é de um absurdo imenso”, acrescentou Marco Feliciano.

Malvino Salvador, disse em coletiva que não importa a forma, mas o que importa é que as pessoas sejam elas mesmas, sejam aceitas na sociedade independentemente da sua escolha íntima, para ele toda forma de amor é válida e o respeito deve estar acima de qualquer coisa.

“A vida é muito complexa. A gente não pode ficar preso a nada, as pessoas têm que ser felizes. Essa é a grande realidade”, disse Malvino.