Uma das vítimas do médium João de Deus se desespera e tira a sua própria vida

"Ela se desesperou quando viu que ele foi trabalhar hoje de manhã", afirma Sabrina Bittencourt.

Uma infeliz notícia deixou em choque a ativista que recebeu e repassou as primeiras denúncias do “abuso íntimo” cometido contra centenas de mulheres, ela passou mal ao saber que uma das vítimas do médium tirou a sua própria vida.

“A família da vítima nunca acreditou nos relatos de abuso”, disse Sabrina Bittencourt, a ativista, em entrevista ao jornal “A Folha de São Paulo”.

É com muito pesar que Sabrina repassa essa notícia e espera por justiça junto com todos os demais brasileiros, segundo informa a colunista Mônica Bergamo, uma das mulheres que foi violada pelo médium João de Deus, entrou em desespero ao ver na reportagem ele chegando no centro Casa Dom Inácio de Loyola, sendo bem recebido e aplaudido. Ele apareceu pela primeira vez nesta quarta-feira, dia 12 de dezembro, após as denúncias de “violação íntima”.

O médium desceu de um carro branco, ficou oito minutos na Casa Dom Inácio, e antes de ir embora, discursou declarando inocência e disse que está a disposição da Justiça brasileira.

João Teixeira de Faria, conhecido popularmente como o médium João de Deus, de 76 anos de idade, trabalhava realizando trabalhos e cirurgias espirituais, na Casa Dom Inácio de Loyola, que fica em Abadiânia, cidade entre Goiânia e a capital federal. Teve sua prisão decretada na tarde dessa quarta feira, dia 12 de dezembro, após sua primeira aparição, depois das denúncias que recaíram sobre sua pessoa. Era ele reconhecido internacionalmente como o médium curador brasileiro, tendo clientes de todo o Brasil e fora dele, inclusive famosos e celebridades.

Sabrina Bittencourt disse para a colunista da Folha de São Paulo, que no momento, não daria mais informações sobre a morte da mulher vítima de “abuso íntimo” cometido pelo médium João de Deus, por recomendação do advogado.

Mas que ao decorrer do dia novas notícias surgiriam. A vítima que não está mais entre nós, disse em seu depoimento que sofria demais, principalmente porque sua família e amigos mais próximos não acreditaram que o médium João de Deus seria capaz de cometer tais abusos. Seus pais e parentes mais próximos eram seguidores do médium. Segundo conta a colunista.