O presidente Jair Bolsonaro mostrou-se preocupado em facilitar a vida dos motoristas e também dos caminhoneiros ao fazer uma afirmação nesse sábado em sua rede social, dizendo que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, vai anunciar medidas de ‘desburocratização e economia’ para o trânsito.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro citou que iria aumentar de cinco para dez anos o prazo de validade da CNH, que passará por um processo de substituição em 2022, quando um novo modelo do documento, com chip, será adotado.
O presidente afirmou também que as mudanças irão beneficiar não somente os cidadãos comuns, mas também os caminhoneiros com a extinção das medidas que afetam eles, e falou em simplificação do emplacamento.
O projeto também prevê o fim da obrigatoriedade das aulas em simuladores. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, também postada pelo presidente, o ministro Freitas afirmou conhecer piloto da Força Aérea que não precisou passar por simulador para exercer sua profissão. “Vão dizer que é importante… coisa nenhuma. Isso é para vender hardware e software”, diz a reportagem.
Embora o presidente não tenha dado nenhuma data para que essas mudanças aconteçam, anunciou que irão acontecer e essas medidas de desburocratização poderão ser vistas no esquema a seguir:
-Ampliação da validade da CNH
-Fim da obrigatoriedade de aulas no simulador
-Medidas que afetam os caminhoneiros serem extintas ou revisadas.
Uma delas é a exigência de adesivos de registro de transportadores de carga, o governo entende que isso é um custo a mais e que isso pode ser monitorado eletronicamente.
-Revisões no emplacamento
Placas que sirvam não só para identificação simples, mas que evitem clonagem e que aumentem o rastreamento e que possam servir como um instrumento de segurança para os caminhões que transportam carga.
São medidas que ainda não tem data, mas o presidente anunciou tudo isso para um futuro próximo, mas que trarão benefícios para os motoristas de todas as categorias.
No início do ano, o governo de Michel Temer foi alvo de polêmica após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinar que também seria preciso realização e aprovação em curso de aperfeiçoamento para renovação da carteira nacional de habilitação. A medida, porém, foi revogada poucos dias depois.