Mãe assiste filho ser agredido e morto por um segurança no supermercado Extra, no Rio

O caso aconteceu nesta última quinta-feira, dia 14 e se tornou viral nas redes sociais

Nesta última quinta-feira, dia 14 de fevereiro, a cidade do Rio de Janeiro foi palco de um homicídio que aconteceu dentro do hipermercado localizado na Zona Oeste do Rio. Uma mulher, mãe de Pedro Henrique Gonzaga, um jovem de apenas 25 anos de idade, viu seu próprio filho ser morto por um segurança do estabelecimento.

O guarda imobilizou Pedro e se deitou em cima do garoto, muitas pessoas estavam ao redor e testemunharam tudo que aconteceu. Pedro foi acusado de ter roubado o hipermercado e morreu horas depois no hospital após ser sufocado por um dos seguranças.

Davi Ricardo Moreira acabou sendo preso em flagrante acusado de homicídio, porém, pouco tempo depois deixou a Delegacia de Homicídio da capital carioca, na madrugada desta sexta-feira, dia 15. O segurança foi acusado de homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar.

Mas sua defesa pagou uma fiança de valor não revelado e Davi ficou livre para deixar a unidade policial. Populares fizeram questão de registrar toda a ação da equipe de segurança e no vídeo Henrique já aparece inicialmente sem consciência.

Os bombeiros foram chamados até o local para tentar reanimar o homem, porém, já parecia ser tarde para Pedro e os profissionais o levaram imediatamente para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, lá ele sofreu uma parada cardíaca e não resistiu, acabou falecendo.

A equipe de segurança responsável por fazer a vigilância do supermercado Extra pertence à empresa Group Protection, o advogado da empresa explicou que o jovem teria tentado roubar a arma de um dos seguranças e após ser imobilizado, estaria fingindo um desmaio.

No vídeo é possível ver algumas pessoas pedindo para que Davi solte Pedro, pois o jovem já estaria desacordado e até mesmo com a mão roxa. Enquanto isso outro segurança tenta impedir o homem que estava gravando perguntando se ele era da polícia e argumentando que não era permitido gravar naquele local.

O padrasto do jovem prestou depoimento na Delegacia de Homicídios localizada na Barra da Tijuca e as autoridades ainda vão ouvir a mãe. Amigos e familiares do jovem morto não quiseram falar nada sobre o caso com a imprensa.