Ninguém pode amar mais do que uma mãe ama um filho, elas são capazes de tudo para proteger seus filhos e vê-los morrendo em decorrência de uma doença é algo que destrói o coração de uma mãe.
Vicky sabe o que é isso, sua criança de 2 anos sofre de demência infantil e a mãe revelou como é agoniante ver a filha morrendo aos poucos: “Está levando minha filha aos poucos”.
Vicky Cunningham tem 34 anos e mora em West Lothian, na Escócia, ela disse que seu bebê, Mirryn, era feliz e saudável, apesar de ter nascido prematura.
Quando a criança estava com 10 meses, Vicky percebeu que havia algo errado com a menina, pois ela não segurava mais ou balançava seu baby bouncer.
Preocupada a mãe procurou os médicos e depois de muita insistência eles decidiram investigar o que poderia estar acontecendo com a criança.
Vicky levou um choque ao saber que o cérebro de sua pequena estava morrendo. Na idade de 1 ano a garotinha foi diagnosticada com uma doença rara chamada Batten, também conhecida como demência infantil, que é incurável.
A mãe fez um desabafo emocionante dizendo que como uma pessoa idosa com demência, ela iria parar de respirar no final:
“Está pegando minha garotinha pedaço por pedaço. É de partir o coração ver ela morrendo lentamente. Ela deveria estar começando na creche, mas sei que tudo isso não irá acontecer. A tantas coisas que ela vai perder. Ela é tão diferente da garotinha feliz que costumava ser, eu jamais teria imaginado que isso poderia acontecer”.
A menina nasceu com 31 semanas, passou dois meses em uma unidade de tratamento intensivo, mas conseguiu desenvolver e foi para casa, a mãe contou que ela era uma garotinha alegre e feliz que gostava muito de sorrir, no entanto, a criança começou a apresentar fraqueza nos músculos e daí ela só piorou, não estava mais se mexendo e nem fazendo barulho.
A doença que a menina tem normalmente começa a mostrar os primeiros sintomas aos 18 meses de idade quando as células do cérebro morrem rapidamente e as habilidades de desenvolvimento como ficar em pé, andar e falar jamais são alcançadas ou perdidas em crianças que possuem doença.
Depois de dois anos aparecem às convulsões e a criança fica cega, aos 3 anos de idade a criança se torna totalmente dependente de um cuidador em tempo integral e não sobrevive mais do que isso.
Para uma mãe que sonhava em ver a filha nascer e crescer e viver todas as coisas boas preparadas para ela é uma grande agonia saber que em poucos anos não terá mais a filha e nada poderá apagar a dor de seu coração.