Carolina Fenner é uma mulher brasileira, que há sete anos se mudou para a Flórida, Estados Unidos, onde vive até hoje. Sua bebê, recebeu o nome de Luna Tavares, nasceu com uma condição raríssima, conhecida por nevo melanocítico congênito.
Luna nasceu com nevo melanocítico congênito, o que causa uma mancha bem escura sobre grande parte do seu rosto. Está condição com a qual Luna nasceu, afeta apenas 1% dos bebês recém-nascidos.
Aos seis meses de vida, a pequena Luna, deverá passar por algumas cirurgias para remoção do nevo melanocítico. Embora ela seja tão pequena, essas cirurgias serão necessárias, não apenas pela estética, mas sim, para garantir a saúde da bebê, pois futuramente, ele pode se transformar em um câncer de pele.
Carolina, criou um perfil para Luna na rede social, onde compartilha fotos da bebê, ela acredita que levando o conhecimento para as pessoas, conseguirá diminuir os índices de preconceito para pessoas que sofrem com esta condição. Para quem quiser encontrar o perfil da encantadora Luna, a conta recebeu o nome de ‘luna.love.hope’, que em tradução significa ‘Luna.amor.esperança.’, e já conta com mais de 38 mil seguidores.
“Quero que o mundo inteiro saiba mais sobre Nevus e, principalmente, aprenda a não agir com indiferença ou com preconceito só porque acha que alguma coisa ‘não é normal’ no seu ponto se vista”.
Como a mãe da pequena Luna, não tem certeza se seu plano de saúde, cobrirá as cirurgias da bebê, ela também criou uma campanha na internet, para tentar conseguir doações que irão ajudar com as despesas cirúrgicas. Após o nascimento de Luna, Carolina, parou de trabalhar, para se dedicar a filha, acompanhando o tratamento pelo qual ela deve passar por aproximadamente três anos.
“Seja grato! Reclame menos!
Sempre que seu bebê gritar a noite inteira e não te deixar dormir, lembre-se de que tem uma mãe de UTI que nunca ouviu o choro do filho que está entubado.
Quando seu peito rachar e você não aguentar de dor, lembre-se da mãe de UTI em uma sala fria de um lactário, tirando leite para o bebê se alimentar pela sonda ou para aliviar a dor do peito empedrado já que seu baby nunca mamou. Toda vez que seu bebê sujar a roupa de cocô que você acabou de trocar, lembre-se de que tem uma mãe de UTI que comemora cada punzinho molhado do filho e não pode trocar a fralda dele.
Toda vez que seu braço doer porque o bebê não quer sair do colo, lembre-se que tem uma mãe de UTI que só pode tocar na testa do filho.
Quando seu bebê fizer xixi na roupa, lembre-se que tem uma mãe de UTI que o filho só faz xixi graças à diálise. Dê graças a Deus pela febre, resfriado, cólica de cada dia, choro, por seu filho te chamar de mãe o dia inteiro, noites em claro, o prato de comida gelado que você almoçou, a bagunça da casa, os brinquedos jogados, as paredes rabiscadas, a birra, a manha, a comida derramada ou pelo suco que caiu no sofá..
Pois nesse momento pode ter uma mãe de UTI que está clamando a Deus para que o seu filho volte de uma parada cardíaca.
Se as mães de UTI passam por tudo isso e conseguem, você também consegue!
Louve a Deus por cada segundo com seu filho. Louve a Deus o dom da maternidade!
Toda mulher, por mais insegura que se sinta, está capacitada para ser uma boa mãe.
Reclame menos!
Vamos ser mais gratos por nosso baby estar com saúde e em nossos braços”
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