Bombeiros localizam mais dois corpos em Brumadinho

As buscam incansáveis para encontrar os corpos das vítimas da tragédia em Brunadinho não param. A tragédia aconteceu quando uma barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale se rompeu em uma sexta-feira, 25 de janeiro. Segundo informação da Agência Brasil, foram encontrados entre os dias 16 e 17/02 mais dois corpos que ainda não foram identificados.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais um dos corpos encontrados estava próximo à Instalação de Tratamento de Minério (ITM) e o outro, na região do Remanso 2. No entanto o número de mortos permanece 166 até que corpos sejam submetidos a DNA, para serem identificados e só depois poderão ser incluídos na lista de mortos, isso porque os segmentos encontrados podem pertencer a corpos que já foram identificados previamente.

Segundo informações da corporação, um último balanço feito nesta sexta-feira (15), confirma que a tragédia até o momento resultou em 166 mortos que já foram identificado, no entanto a Agência Brasil, informa que esse número pode subir ainda mais a qualquer momento, pois 144 pessoas ainda não foram localizadas, dentre as pessoas que continuam desaparecidas estão funcionários da Vale, terceirizados que prestavam serviços à mineradora e moradores da comunidade.

Nova operação

A operação realizada neste domingo (17), conta com ajuda de maquinário pesado que demanda mais cuidados, já que existem cilindros de acetileno e GLP (gás liquefeito de petróleo) no local. A corporação espera que a ação facilite a localização de corpos até então inacessíveis.

“Uma ação muito importante que iniciamos no dia de hoje foi o rompimento estrutural [demolição] da estrutura colapsada da ITM com maquinário pesado, inclusive com tesoura hidráulica”, informou a corporação.

O corpo de bombeiros explica que esse tipo de acesso é muito importante na localização de eventuais corpos que estejam em locais até então inacessíveis.

“É um trabalho meticuloso, uma vez que existem cilindros de acetileno e GLP [gás liquefeito de petróleo] no local e atmosferas que demandam utilização de equipamentos especiais para respiração”, acrescentou o texto.

Enquanto os trabalhos de busca dos corpos continuam sendo feitos, as famílias das vítimas seguem na agonia de encontrarem pelo menos os corpos de seus entes queridos para que possam se despedirem.