Cléber, o segurança do Carrefour que matou cachorro, é pego e hostilizado. Vídeo

O caso do Segurança do Carrefour que agrediu e matou a cachorrinha Manchinha está esquentando o país, a repercussão do caso foi de proporção gigantesca e o nome do segurança foi finalmente divulgado nessa quinta-feira, dia 06 de Dezembro.

O segurança esteve na delegacia para prestar depoimento e foi hostilizado por pessoas que estavam aguardando para ver de perto a cara do covarde que matou o animal a pauladas. Cléber depôs na delegacia de Osasco, cidade onde ocorreu o crime, e foi hostilizado por muitas pessoas que o aguardavam na saída do prédio.

O delegado Bruno Lima, que se elegeu para Deputado Estadual pelo PSL, mesmo partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, estava na porta da delegacia esperando a saída de Cléber. Bruno atua em São Paulo, mas tem acompanhado o caso de perto em Osasco.

Desde que foi divulgado a notícia da morte da cachorrinha, o Brasil inteiro se emocionou com o caso e com a barbaridade com que tudo aconteceu. A Delegacia de Polícia ficou movimentada com o depoimento do segurança acusado de violentar a cadela Manchinha enquanto trabalhava em uma unidade do supermercado Carrefour, na Avenida dos Autonomistas, principal via da cidade.

O homem, que tem 39 anos, compareceu sozinho ao local, ele vestia um terno e ao chegar à delegacia, disse: “Vim falar sobre o caso do cachorro”.

Ele foi conduzido pelos policiais rapidamente para uma área reservada e depois para a sala da delegada da seccional, Silvia Fagundes Theodoro da Silva, como o caso se tornou um caso de comoção nacional, o segurança nem precisou passar pela sala de espera das testemunhas.

O segurança saiu da delegacia por volta das 17 horas, tentando esconder o rosto e com um carro escoltado por policiais civis.

As pessoas que viram Cléber, hostilizaram o segurança por causa de seu comportamento frio e cruel com o animal indefeso:

“Você que é o covarde, agressor de animal? Hein, Cléber?! Covarde! Por que você não dá uma madeirada em mim?”, provocou o delegado Bruno Lima que estava aguardando na porta da delegacia.

Muitas emissoras de TV também aguardavam na porta da delegacia para não deixar escapar um só detalhe dessa história macabra.

Assista ao vídeo:

A revolta pela morte da cachorra é muito grande e existe uma preocupação da polícia sobre linchamento, pois muitas manifestações estariam mostrando ódio e violência. Embora não haja palavras para descrever a barbaridade cometida pelo segurança, a Justiça deve ser feita de forma civilizada, e não com atos violentos como os do criminoso.