Foram presos no inicio da manhã desta terça-feira, dia 29 de janeiro de 2019, cinco pessoas que prestavam segurança na barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), que tem sido noticia mundial, hoje no quinto dia da tragédia do rompimento da barragem as informações oficiais é de que já foram confirmados 65 mortes e 279 pessoas continuam desaparecidas.
Entre os detidos estão os engenheiros André Yum Yassuda e Makoto Namba, em São Paulo, precisamente na zona sul. Ambos foram conduzidos para a sede da Polícia Civil e logo mais serão transferidos para Minas Gerais, onde responderão a um processo em prisão temporária. Pesa sobre eles a acusação de terem assinado o laudo garantindo e testificando a segurança da barragem, afirmando que estava estável e sem risco algum. Os engenheiros responderão por fraude em laudos técnicos. Já em Minas Gerais, três funcionários da empresa responsáveis pela obra e pelo licenciamento ambiental. também foram presos, estes não tiveram seus nomes divulgados até esse momento e moram na capital mineira.
“Os presos serão ouvidos pelo MP de Minas, em Belo Horizonte. Em Minas, a operação contou com o apoio das Polícias Militar e Civil do Estado e, ainda, com atuação do Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) daquele estado.” Informa a assessoria da Policia Civil.
O diretor da Vale em Brumadinho emitiu nota onde declarou que “está colaborando plenamente com as autoridades”. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas”, se pronunciou ao ser comunicado pela policia civil sobre a prisão dos engenheiros.
Na noite de ontem, segunda-feira (28) Ativistas se manifestaram em frente a sede da Vale,com uma mulher vestida de morte e outra com trajes coberto de lama, frases em faixas e cartazes declarando que o desabamento da barragem não foi um acidente e sim um crime e tiveram o apoio maciço de toda a nação brasileira. Além de lhe dar com a dor e desespero, famílias também tem se reunido no mesmo local clamando por agilidade e justiça por parte das autoridades competentes.