Mãe de Eloá Pimentel abre o jogo e decide falar pela primeira vez após o crime; Vídeo

Recentemente a mãe de Eloá Pimentel, morta em um dos crimes mais marcantes de toda a história atual do Brasil, decidiu falar pela primeira vez após a morte de sua amada filha. A mulher deixou claro que até os dias de hoje, acredita que vive um pesadelo e há qualquer momento pode se libertar de tal sonho.

O crime contra Eloá completou 10 anos há pouco tempo, a jovem de apenas 15 anos deu adeus para sua vida ainda muito nova. Tudo aconteceu em Santo André, no ABC, no mês de outubro de 2008, quando Eloá Cristina da Silva Pimentel estava rodeada por um grupo de amigos, incluindo sua amiga Nayara Rodrigues da Silva, que na época também tinha 15 anos de idade.

Lindemberg Alves Fernandes, de 22 anos de idade, era o ex-namorado de Eloá e não concordava com o fim do relacionamento. Ele fez as jovens de reféns no próprio apartamento onde morava e deu início para uma longa novela com policiais da Gate e da PM (Grupo de Ações Táticas Especiais e Polícia Militar).

As negociações entre Lindemberg duraram longos e tensos 5 dias completos. Para a tristeza de muitos brasileiros, os policiais acreditaram que devolvendo Nayara para o cativeiro, criariam uma boa oportunidade para encerrar o caso, porém, a decisão foi atrapalhada e teve resultados trágicos.

Os policiais do Gate não conseguiam invadir o imóvel devido ao número de dificuldades para o acesso, no momento da invasão, Eloá foi baleada na cabeça por Alves e teve morte cerebral dias depois. Nayara foi atingida por um dos disparos na cara, porém, foi capaz de sobreviver.

O caso impressionou todo o Brasil e teve uma grande repercussão, tanto que a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o órgão do Governo responsável por comandar as polícias Civil e Militar, tomou a decisão de realizar grandes mudanças nas regras para negociações diante de sequestros com reféns.

Nayara que já havia sido libertada, deveria receber uma indenização no valor de 150 mil reais do Estado de São Paulo por danos morais, estéticos e materiais. Porém, este valor ainda não foi pago por se tratar de recurso.

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