Bebês recém-nascidos, precisam de muitos cuidados, entre eles receber da mãe a amamentação para garantir que a criança estará alimentada, nutrida e saudável. Em alguns lugares públicos, mulheres já sofreram represálias por estar amamentando crianças.
No caso de Guilhermina Rodriguez, 30 anos, que vive em Nova Iorque, nos Estados Unidos, ela ganhou uma multa no valor de R$450,00, por amamentar sua filha em um local ‘proibido’.
A bebê de Guilhermina tem apenas três semanas de vida e recebeu o nome de Eliana. No dia em que foi multada, Guilhermina havia levado seu esposo para o trabalho, ao retornar, acabou pegando um engarrafamento, no qual ficou presa por 45 minutos. Eliana começou a sentir fome e o que fez a pequena chorar desesperadamente, como qualquer mãe faria, Guilhermina parou seu carro para alimentar a bebê por alguns minutos.
“Era de partir o coração, eu estava quase chorando junto. Então, eu estacionei no primeiro lugar que encontrei para alimentá-la, ela tem só três semanas!”.
O problema, é que Guilhermina parou em um local proibido, ela não iria descer de seu carro, apenas amamentar por poucos minutos para que a fome da bebê fosse saciada. No entanto, passados 2 minutos que havia estacionado seu carro no local, um guincho se aproximou para levar o carro da mulher. Ao mostrar para o policial que acompanhava o guincho que ela estava amamentando, ele desistiu de levar o carro, mas aplicou uma multa.
“Ele estava prestes a guinchar meu carro, eu então apertei a buzina e ele veio até o carro e eu mostrei que estava amamentando. O policial olhou e simplesmente colocou uma multa de 115 dólares no meu carro e foi embora!”.
Claro que esta atitude do policial, causou revolta nesta mãe, afinal, ele poderia ter relevado este momento. Como forma de defesa, Guilhermina buscou ajuda em uma ONG norte-americana, La Leche League, de apoia à amamentação, eles vão apoiar Guilhermina para que possa recorrer a multa, pois acreditam que a população deve ser solidária aos bebês, que precisam ser alimentandos quando sentirem fome.
Laura Beth Gilmar, representa a ONG La Leche League, revelou que o policial poderia ter sido um pouco mais compreensivo diante desta situação. “Como sociedade nós precisamos ajudar os pequenos quando eles estão com fome e não punir quem faz isso. Eu acho que esta mãe merecia mais compreensão do policial. Não custava nada dar alguns minutos para esta mãe amamentar sua filha de três meses que estava com fome”.