No Brasil existe algo que se chama alienação parental, é uma lei que protege os genitores de ambas as partes, tanto mãe quanto pai não podem falar mal um do outro para a criança para que não ocorra pressão psicológica de nem uma das partes. Conforme o art. 2º da Lei nº 12.318/2010, e a quebra dessa regra pode acarretar grandes problemas para os acusados.
“Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a autoridade, guarda ou vigilância, para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este”.
Em Londres na Inglaterra o juiz Lloyd North deu a guarda de um menino de 8 anos para o pai justificando que a mãe tinha uma atitude ruim em relação ao ex-marido, segundo o juiz ela falava mal do pai da criança na frente dela o que é um péssimo hábito, mas acontece com muitas mães geralmente.
Segundo o jornal Daily Mail, os pais viviam em constante briga, e a disputa judicial já ocorria há alguns anos, o juiz teve ajuda de um psicólogo para decidir a quem seria dada a guarda. Segundo o psicólogo o menino carregava muitos sentimentos negativos que foram passados a ele pela mãe.
Então por decisão judicial o menino passou a morar com o pai e visita a mãe em dias marcados, segundo o juiz assim seria melhor para ele conhecer o pai de verdade. E como essa alienação não ocorre da parte paterna ele continua guardando bons sentimentos que tem pela mãe.
Precisamos ter em mente que o fato de um relacionamento não ter dado certo não quer dizer que devemos fazer da outra pessoa uma pessoa ruim na frente dos filhos, estes devem ser resguardados e com o passar dos anos e a idade as crianças começam a perceber por si só quando o pai ou mãe são ou não presentes, fazem ou não o que devem para fazer parte da sua vida. Ser um marido ruim não quer dizer que é necessariamente um pai ruim.