Médica amarra paciente e realiza cesária sem anestesia, a mulher desmaia de tanta dor

Mais um caso de violência obstétrica está repercutindo por todo mundo, dessa vez uma jovem mãe de 25 anos passou por um trauma no momento que dava luz a sua primeira filha.

A vítima Desphina Mota está processando a médica após ter sido submetida a uma cesária sem anestesia. O caso aconteceu na Califórnia, Estados Unidos, mas devida a gravidade, esse caso de violência vem repercutindo e gerando indignação pelo mundo todo.

De acordo com o relato da mãe Desphina Mota que consta no processo, ela foi amarrada pela médica, que começou fazer a cesária sem que ela tivesse sido anestesiada, mesmo a mãe gritando de dor, pedindo para que parassem de corta-la, a médica continuou com o procedimento.

O caso

Desphina e seu noivo Paul Iheanachor chegaram no hospital Tri-City Medical Center em Oceanside na manhã do dia 15 de novembro, ela já estava com 41 semanas de gestação e esperavam que os médicos fossem induzir o parto.

No entanto isso não aconteceu, ela ficou internada em observação. Quando foi as 5:21 da manhã do dia seguinte ao examinarem, os médicos não conseguiam mais ouvir os batimentos cardíacos do bebê. Foi então que a médica Sandra Lopez, decidiu fazer uma cesária de emergência.

A mãe foi levada as pressas para o centro cirúrgico, o anestesista não estava presente, eles não conseguiram contato com ele. Desphina havia recebido anestesia peridural na noite anterior, mas já havia passado o efeito, ela precisava ser anestesiada, mas médica Sandra Lopez resolveu começar a cirurgia sem anestesiar a paciente.

Desphina conta que escutou quando a médica disse: “Amarrem ela”. Ela então teve os braços pernas amarrados para que a médica começasse a fazer o corte da cesárea. Desphina sentiu toda a dor enquanto eles cortavam sua barriga, ela gritava implorava para que parassem e não foi ouvida.

Logo que começou a cirurgia o anestesista chegou na sala, no entanto a médica não deixou que a paciente fosse anestesiada e continuou com a tortura. No relatória sobre o caso a médica ainda confirmou todo o sofrimento daquela mãe.

“Desphina estava chorando e gritando de dor o máximo que podia, ela dizia que podia sentir tudo e estava pedindo ajuda. Ela também implorou para que parássemos de cortar ela. Ela fez isso até desmaiar de dor”. Relatou a médica.

Ouvindo os gritos de dor de sua noiva, Paul Iheanachor tentou entrar na sala de cirurgia para tentar ajuda-la mas foi impedido pelos funcionários.

Hoje a filha do casal, Cali está com 7 meses e bem saudável. Em entrevista ao jornal Los Angeles Times eles revelaram que Desphina ainda tem traumas emocionais do nascimento de sua filha. Eles estão processando a médica e o hospital em $5,700,00 (21 mil reais) por má prática médica e também por danos emocionais.