Na última quarta feira (18) um policial foi preso depois de agredir uma mulher e deixa-la nua no meio da rua. A vítima das agressões ficou sentada no chão completamente nua após ter sido agredida.
O fato ocorreu no Distrito Federal. A polícia foi acionada para fazer o atendimento de uma situação de violência doméstica nas proximidades da Praça Bicalho, em Taguatinga Norte. De acordo com os policiais ao chegarem no local se depararam com o 3º sargento da PM, Evaldo Barreto Ferreira e Juliana Cristina Cunha de Oliveira, que também pertence a corporação, sendo que também é 3º sargento.
Segundo a policial que teria sofrido as agressões, foi seu companheiro que iniciou as agressões, desferindo contra ela alguns murros. Informou ainda que estavam se relacionando desde setembro do ano passado.
“Ele dizia que eu era vadia. E que eu era o demônio e que se eu quisesse morrer ele mataria.” Disse Juliana em seu depoimento na delegacia.
Informações contidas no boletim de ocorrência revelam que o agressor primeiro prestou seu depoimento na delegacia, após isso efetuou o pagamento de fiança no valor de R$2.000,00 (dois mil reais) e foi liberado.
Agora ele responderá por 4 crimes simultaneamente, sendo eles: Injúria; lesão corporal; dano e pela Lei Maria da Penha.
A Polícia Militar informou que o terceiro sargento foi encaminhado para a corregedoria da corporação para que que fosse tomado as providências disciplinares adequadas. Evaldo Barreto teve sua arma apreendida, a qual foi entregue para a corregedoria.
A PM não quis se posicionar sobre a terceiro sargento Juliana Cristina, que foi a vítima do ocorrido.
O advogado que fará a defesa do acusado disse que não se manifestará antes do processo ser encaminhado para a Justiça.
Detalhes do ocorrido
Foram feitas algumas imagens no local por pessoas que transitavam por ali no momento do ocorrido. Essas imagens mostram a vítima das agressões sentada completamente nua por entre os carros em um estacionamento. De acordo com a ocorrência feita pela polícia, a briga entre o casal aconteceu dentro do carro.
A policial estaria sob influência de remédios controlados. Juliana admitiu que no decorrer da discussão com seu companheiro, ela mesmo tirou toda a roupa e teria dado uma cabeçada em Evaldo.
Segundo a própria vítima relatou em seu depoimento, depois disso o militar teria aplicado nela um golpe conhecido por “mata leão”. Com isso a policial relatou que se jogou para fora do carro, mesmo estando sem suas roupas.
Após o fato o Corpo de Bombeiros prestou socorro à ela e em seguida a encaminhou ao IML (Instituto Médico Legal), para que fosse realizado o exame de corpo de delito. A Policial Militar já solicitou medidas protetivas em caráter de urgência.