A família de uma menina de dois anos espera que o tratamento possa reduzir pela metade o tamanho de uma massa cheia de líquido no rosto. Olivia Chicchon, de Lodi, Califórnia, tem uma malformação linfática, uma massa de pequenos cistos que aparecem na cabeça ou no pescoço.
Quando os médicos a viram ainda no útero da mãe, Teresa Chicchon, sugeriram a ela e ao marido, Ivan, que a gravidez fosse interrompida. Todavia, os pais já amavam aquela criança que estava por vir e assim nasceu Olivia.
Agora, ao pais estão conversando com os médicos sobre um tratamento descrito como “inovador”, para o problema da filha. A escleroterapia é uma opção para pacientes como Olivia, mas é considerada melhor do que a cirurgia, pois provoca menos cicatrizes e menor risco de retorno da massa.
Se Olivia conseguir, a vida dela pode ser mudada antes que ela cresça e perceba que ela é “diferente” das outras crianças, disseram seus pais. “Estamos todos prontos para o próximo passo. Olívia é linda do jeito que é, ela sempre vai prosperar, não importa o que aconteça. Mas, ao mesmo tempo, se houver tratamento preferimos fazê-lo agora do que esperar e que a afete mais no futuro”, comentou a mãe.
Uma malformação linfática, também conhecida como higroma cístico, é uma coleção de sacos cheios de fluido, conhecidos como cistos, que resulta de uma malformação no sistema linfático – uma rede de vasos dentro do corpo que faz parte do sistema imunológico.
A cirurgia que a família tem grandes esperanças é a escleroterapia, uma injeção que é usada para tratar malformações linfáticas, bem como veias varicosas. A medicação é injetada diretamente na massa com uma agulha, que irrita e inflama a malformação e causa inchaço que acabará diminuindo.
A escleroterapia é atualmente considerada a melhor opção de tratamento para as malformações linfáticas, já que traz riscos menores do que a cirurgia aberta, não cria cicatrizes e a massa apresenta menores chances de retorno.
“Os médicos simplesmente nos disseram abruptamente que ela tinha o que é chamado de teratoma [um tipo de tumor que poderia ser canceroso] e que deveríamos refletir bastante e considerar a opção do aborto. Nós realmente não sabíamos se ela sobreviveria ao nascimento”, contou Teresa.
“Demos a ela uma chance de nascer, sem garantias de que ela iria sobreviver, mas apenas demos a ela essa chance”, concluiu a mãe.