Autoridades em alerta: dois alunos de Belém simulam ataque ocorrido na escola de Suzano

Segundo informações da Polícia paraense, os dois alunos da Escola Estadual Renato Conduru, em Belém, foram apreendidos nesta sexta-feira (15).

As autoridades públicas de Belém, capital do Pará, estão em alerta máximo por causa da apreensão de dois alunos da Rede Estadual de Ensino. A dupla fez uma simulação do massacre que aconteceu na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano.

Segundo informações da Polícia paraense, os dois alunos da Escola Estadual Renato Conduru, em Belém, foram apreendidos nesta sexta-feira (15) por simular uma ação de violência semelhante à tragédia ocorrida na cidade de Suzano, em São Paulo, onde 10 pessoas foram mortas.

As informações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) dão conta que a direção da escola Renato Conduru foi informada na noite da quinta-feira (14) que mensagens e áudios estavam sendo compartilhados nas redes sociais, feitos por alunos da escola e que prometiam reproduzir os assassinatos ocorridos na escola paulista Raul Brasil.

A preocupação das autoridades paraenses é real. A Seduc informou ainda que, depois de identificar os alunos, os encaminhou para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA) e também acionou a Companhia Independente de Policiamento Escolar para fazer a segurança preventiva e o acompanhamento social na escola Renato Conduru.

Os ataques à escolas no Brasil 

O ataque a tiros desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP), não é único na história do país. Considerado um problema crescente nos Estados Unidos, esse tipo de crime já aconteceu pelo menos outras oito vezes no Brasil.

O massacre é o maior já registrado em São Paulo. No Rio, em abril de 2011, 12 crianças morreram e 13 ficaram feridas quando um homem de 23 anos atirou contra salas de aula lotadas em uma escola do bairro de Realengo.

Em Suzano, 8 pessoas morreram, além dos 2 atiradores, que se mataram após cometer o crime na manhã desta 4ª. Guilherme matou o comparsa e depois se matou. Os 2 eram ex-alunos do colégio.

Os atiradores são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos, os 2 são ex-alunos da escola. A motivação do crime não foi confirmada.

Foram mortos: Jorge Antônio Moraes, dono de uma locadora de carros perto da escola; 5 alunos; e duas funcionárias da escola.