A doença do século é o câncer, afeta milhares de pessoas e todos os dias mais e mais são diagnosticados com esse problema, sem nem um tipo de medicamento que pode curar definitivamente a doença ou vacinas que possam prevenir o aparecimento, o que resta é tratar os sintomas e fazer cirurgia para retirada em casos mais amenos.
Mas os cientistas não só no Brasil como em todo o mundo, procuram por formas de detectar a doença o mais rápido possível para que o tratamento seja feito o mais rápido possível também, e a cirurgia seja viável para mais pessoas.
Alguns médicos britânicos começaram testes com um aparelho que apelidaram de “bafômetro”, semelhante ao usado para medir o nível de álcool no sangue, esse bafômetro está sendo desenvolvido para que consigam detectar algum tipo de câncer que possa se manifestar de forma química no organismo e diagnosticado via respiração.
Umas 1500 pessoas participam voluntariamente do estudo feito pela equipe do instituto Câncer Research UK, da Universidade de Cambridge, todas essas pessoas com a doença diagnosticada. Caso o aparelho mostre efeito, será implantado como um pequeno meio de diagnóstico utilizado inicialmente por clínicos gerais para que a partir daí sejam aprofundados exames e diagnósticos.
“Os testes do “bafômetro” poderiam ser usados em conjunto com outros, como os de urina e de sangue, para ajudar os médicos a detectar o câncer ainda nas fases iniciais”, disseram os pesquisadores.
Infelizmente esses testes iniciais só poderão ser considerados daqui a mais ou menos 2 anos, os médicos que estão envolvidos no estudo se mostraram entusiasmados mesmo não acreditando que esse projeto vá ser implantado definitivamente tão cedo na medicina clínica.
O câncer ao acometer o indivíduo atinge células que passam a se comportar de maneira diferente das demais e exalam um odor diferente também, o que os cientistas estão estudando atualmente é se esse cheiro exalado pela célula modificada consegue ser detectado por esse bafômetro, em que estágio da doença isso pode acontecer e em que tipo de câncer pode ser viável a utilização do aparelho.
Vamos ter que esperar alguns anos para saber se esse teste vai mudar o futuro da ciência.