Bebê nasce com franja branca em Minas Gerais e faz sucesso na internet

Ser diferente é legal, diz a mãe da bebê.

Em Belo Horizonte – Minas Gerais não se fala em outra coisa, todos suspiram com a fofurice chamada Mayah Aziz Oliveira. A bebê ao nascer deixou médicos, a equipe de enfermagem e todos os demais encantados:

Ela está com luzes no cabelo”, admirou surpreso o médico obstetra que fez o parto. “Quando veio o meu xeroquinho foi muito legal”, contou a mãe de Mayah, a publicitária e produtora de eventos Talyta Youssef, de 40 anos de idade. As duas têm piebaldismo, que causa uma desordem na produção da melanina, o pigmento que dá cor à pele.

Quando ela nasceu, o cirurgião falou assim: ‘olha, ela está com luzes no cabelo’. E aí a gente entendeu que ela tinha vindo de mechinha, porque tem aquele tecido verde, que tampa a nossa visão. E aí foi um furdunço na sala de parto e foi todo mundo querendo ver. Aquele reboliço”, detalhou.

Ainda na maternidade, todos queriam ver a pequena e tirar fotos. “Lá na maternidade, as pessoas já começaram a tirar foto dela, e a visitar. Eu fiquei quatro dias internada e aí as enfermeiras, o pessoal da limpeza, o pessoal da equipe do Sofia [Feldman] começaram a ir visitar e a tirar foto. Aí essas fotos já começaram a rodar”, disse Talyta. A imagem da bebê chegou até a fotógrafa Paula Beltrão, que decidiu presentear a família com um ensaio.

A mãe da Mayah contou que achou “ótimo” o presente, já que ela e o marido chegaram há pouco tempo da Austrália e estavam se organizando financeiramente. “Eu achei ótimo. Eu até achei estranho e pensei: nossa, será que é de graça mesmo?”, conta a mãe emocionada.

Segundo explica a Dermatologista, Dr. Ana Claudia de Brito Soares: “Você tem uma desordem no desenvolvimento dos melanócitos, que são as células que produzem a melanina, que é o pigmento que dá cor à pele. O piebaldismo é caracterizado por uma mecha de cabelinho branco e uma área em forma de triângulo de despigmentação da pele, normalmente na testa”, explicou a especialista.

A publicitária diz que a filha herdou sua condição genética e terá todo amor dos pais, na sua época, foi muito descriminada na escola por conta da falta de informação.

É engraçado isso. Até porque eu tenho [a mecha]. E na minha época isso não era legal. A mechinha e a manchinha no corpo eu escondia com base, com corretivo. Eu arrancava meus cabelos quando eu era criança pra não ter o cabelo branco na frente. E é engraçado hoje isso ser uma característica que causa curiosidade e bem querer nas pessoas”, confessou a mãe da bebê.