Casal decide processar clínica de aborto porque pílula abortiva não fez efeito

Apesar de tomar a pílula abortiva, o bebê continuou vivo.

Um casal viajou aproximadamente 1200 km apenas para usufruir dos serviços oferecidos por uma clínica abortiva chamada Paternidade Planejada, em Albuquerque, Novo México. No entanto, o casal está processando a clínica que é considerada como “gigante do aborto” por $765 e outros danos, porque a pílula oferecida pela clínica na intenção de abortar o bebê não fez efeito. O casal agora está preocupado que a criança que agora já tem 3 anos de idade, possa vir a ter no futuro alguma lesão, defeito ou problema como resultado da tentativa de aborto fracassada.

O casal estava sem dinheiro e sem condições para ter o bebê, a mulher estava grávida de 6 semanas quando decidiu que não teria a criança, então eles viajaram para o Novo México para poder realizar o aborto na clínica que era considerada uma das melhores.

Instruída pelos funcionários da clínica de aborto, a mulher tomou o primeiro dos dois comprimidos, e foi instruída a tomar o segundo comprimido mais tarde para então assim dar fim a gravidez indesejada.

“Primeiro você toma uma pílula chamada mifepristona. Algumas pessoas sentem náuseas ou começam a sangrar depois de tomar mifepristona, mas não é comum , seu médico ou enfermeiro também poderá lhe dar antibióticos para prevenir infecção. O segundo remédio é chamado o misoprostol. Você pode tomar o misoprostol imediatamente, ou até 48 horas depois de ter tomado o primeiro comprimido, seu médico ou enfermeiro avisarão como e quando tomar, este medicamento causa cólicas e sangramentos para esvaziar o útero”. Contou a mulher.

Mas algo inesperado aconteceu e quando o casal voltou para casa no outro dia, a mulher precisou ser levada rapidamente para a sala de emergência de um hospital e lá teve uma surpresa na qual não esperava, o bebê ainda estava vivo e tinha um forte batimento cardíaco. Apesar de já ter tomado o segundo remédio. A mulher então ainda decidida a abortar o bebê, ligou para clínica e pediu outra dose do remédio, ela precisava interromper a gravidez e a clínica informou a mulher que ela só receberia uma dose gratuita do remédio caso voltasse para o Novo México, mas se ela quisesse fazer o aborto na cidade onde estava, teria que pagar pela dose.

“O custo de um aborto de medicação varia e depende de onde você obtém e se você tem ou não seguro de saúde que cubra parte ou todo o custo. Seu aborto pode ser gratuito ou de baixo custo com seguro de saúde, mas alguns planos do seguro não cobrem o aborto”.

Por mais que tentasse abortar a criança, a mulher ainda insistentemente estava grávida, ela chegou ao ponto que a sua consciência começou a não permitir que ela continuasse na tentativa de abortar o bebê.

A clínica de aborto informou ao casal que poderia ser muito perigoso dar à luz a um bebê no qual tentaram matar com a pílula do aborto, pois a medicação poderia resultar em muitos defeitos congênitos. A criança nasceu um mês antes com problemas de icterícia e açúcar no sangue, porém, os pais agora estão com medo da criança ter problemas no futuro em sua vida adulta e por isso o casal decidiu processar a clínica de aborto.

Eles também estão pedindo indenização por quebra de contrato, práticas comerciais desleais, violação das leis de proteção ao consumidor, problemas emocionais, entre outras alegações.