Depois de dias de sofrimentos e incertezas para a família, o corpo da jovem Raquel dos Santos Soares, de 20 anos, foi encontrado pela polícia de São Paulo, no último dia 15 de janeiro. Raquel estava desaparecida desde o dia 31 de dezembro de 2018.
As informações são de que Raquel teria sido mantida em cativeiro desde que desapareceu na favela Capadócia no Morro da Lua. No entanto, durante as investigações a polícia investigava a possibilidade de ter outro cativeiro e que a jovem teria sido levada para lá também.
A polícia recebeu uma denúncia anônima, os agentes da Polícia Civil se encaminharam para o local onde estaria o corpo de uma jovem, chegando ao local, os agentes constataram de que se tratava do corpo de Raquel que estava desaparecida.
A morte de Raquel teria sido ordenada pelo “tribunal do crime”, de acordo com informações, a execução da jovem foi ordenada pela facção, pois eles descobriram que ela era uma informante de uma facção rival. A polícia conseguiu prender duas pessoas envolvidas na morte da jovem e poderá pedir também a prisão de uma terceira pessoa envolvida. Mas nada ainda foi confirmado se a jovem fazia ou não parte de algum grupo criminoso.
As investigações mostraram que a jovem tinha um celular e uma imagem que estaria nesse celular foi a causa de sua execução, no entanto, a polícia não localizou o paradeiro desse celular. A família afirmava o tempo todo que Raquel não tinha celular, até a polícia descobrir que a jovem havia mudado de número.
O pai de Raquel deu uma entrevista para a TV Record e segundo ele estão distorcendo a verdade sobre sua filha, ele contou que não acredita no envolvimento dela com o mundo do crime e que a filha é uma boa pessoa. A irmã de Raquel concorda com o pai e acredita que a irmã não tinha nenhum tipo de envolvimento com os criminosos.
“Ela não é traficante. Ela é uma boa pessoa”, disse. A irmã de Raquel, Queren Soares, concorda com o pai. “Estão distorcendo a verdade. Ela não vendia drogas”. Afirmou.