Criança de 1 ano luta pela vida após sofrer maus-tratos; médicos declaram como ‘pior caso que já viram’

Uma menina de 18 meses, esteve em quadro grave de desnutrição, o caso assustou os médicos e gerou grande revolta.

Uma bebê de apenas 1 ano e meio, tem vivido dias tristes ao lado de seus próprios pais. A criança precisou lutar pela vida, após ser diagnosticada com desnutrição, seu estado de saúde ficou crítico e chegou a assustar os próprios médicos.

A menina de 18 meses, foi internada em fevereiro em um hospital, seu quadro de saúde era gravíssimo, devido a desnutrição em que se encontrava. Seus pais a alimentavam apenas com arroz, batata e leite materno, ela ficava submetida a muitas horas de fome.

Este caso revoltante, aconteceu em Gotemburgo, na Suécia. Os médicos que prestaram os devidos cuidados para a pequena, revelaram que ela passava fome prolongada e este era o motivo de estar com a saúde tão debilitada. Os profissionais chegaram a declarar para um canal de notícias, que este caso “era o pior que eles já viram”.

A criança recebeu atendimento médico no Hospital Queen Silvia, onde passou três semanas internada. Ao se recuperar, a menina foi encaminhada para um orfanato.

Embora o caso tenha acontecido no início do ano, a condenação dos pais da garotinha, saiu nesta quinta-feira, 23. A pena determinada para eles, foi de 3 meses de prisão em regime fechado, por terem feito a filha quase morrer de fome.

Além de privar a menina de receber uma alimentação saudável, a pequena nunca havia passado por uma consulta médica, tampouco havia tomado alguma vacina. A primeira visita da menina ao médico, só aconteceu após ela perder a consciência. O parto que trouxe a menina ao mundo, foi realizado em casa e ela não foi registrada pelo casal.

Um dos relatos feitos durante o julgamento alega que, “os pais acreditam que a filha é uma cidadã do mundo, por isso não a registraram. Eles também não quiseram levá-la para consultas de rotina no pediatra, vaciná-la, nem nada do tipo”.

Após cumprirem a pena determinada no julgamento, o casal poderá ficar durante dois meses com a filha, mediante supervisão do conselho tutelar. Após este período será decidido o futuro da menina, se voltará a tutela dos pais ou se permanecerá em um orfanato.