Criança de 9 anos é acorrentada e agredida pela mãe, no DF

Mãe diz ter feito isso por desespero já que o menino estava sendo ameaçado de morte e fugia de casa todo dia.

Nós já vimos em jornais e noticiários, pais que não conseguem mais segurar crianças em casa, que tem medo de que façam coisas erradas na rua, eles tentam prender ou amarrar a criança em casa.

Em Brasília uma criança de 9 anos sofreu agressão da mãe Acampamento Dorothy Stang na manhã da última quarta feira (4), o Conselho Tutelar tomou conhecimento do fato e tomou providência.

A mãe contou para as autoridades que o filho estava sendo ameaçado de morte e que já tinha fugido de casa por oito vezes e sempre se envolve com gente errada e em lugares que não são propícios para crianças. A mãe nesse caso foi detida e confessou ter agredido a criança com uma madeira.

Segundo ela fez isso por desespero, pois já não sabia mais o que fazer com a criança. Está esperando decisão judicial, mas pode ficar detida de 6 meses a quatro anos.

O garoto está sob o cuidado do estado, foi levado pelo Conselho Tutelar e provavelmente será encaminhado ao convívio familiar de algum parente mais próximo, que possa assumir a guarda da criança até que a mãe seja julgada e posteriormente passe por analise para saber se tem ou não condições psicológicas de voltar a ter a guarda do menino.

Não sabemos se essa mãe já havia pedido ajuda do conselho tutelar ou dos assistentes sociais, mas a maioria das notícias que vemos são de mães que já procuraram toda ajuda possível e não foram atendidas, e em última opção utilizam de formas como essa para deter as crianças em casa impedindo que façam coisas piores nas ruas. O serviço de proteção é muito falho ao se tratar de prevenção e na maioria das vezes só aparece quando denúncias como essas são feitas, não ajudam, orientam ou auxiliam as mães para que não cheguem a esse ponto.

Lembrando que maus-tratos a crianças ou adolescentes é crime em qualquer hipótese e nada justifica algo desse tipo, mas o desespero as vezes leva as pessoas a fazerem coisas de forma irracional, e no final quem paga são as mães que por mais bem intencionadas que estivessem erraram.