Débora Nascimento escreve carta se manifestando pela primeira vez sobre o fim de seu casamento

A atriz se pronunciou pela primeira vez sobre os últimos acontecimentos envolvendo seu nome.

Nesse domingo, dia 10 de março, a atriz Débora Nascimento resolveu abrir o coração e escancarar de vez tudo sobre o que causou o fim de seu relacionamento com o ator José Loreto, pai de sua filha Bella, de 10 meses de idade. Em seu perfil nas redes sociais ela postou uma carta, com um texto enorme, que você pode conferir na íntegra, abaixo.

”Nenhuma mulher merece se sentir oprimida. Diante de tantos ataques e injúrias oportunistas que venho sofrendo, meu silêncio agora me oprime, mas a verdade há de me libertar”, assim ela inicia o textão.

Mencionou os comentários e julgamentos que circularam na internet sobre o caso. ”Vamos falar de verdade? A verdade costuma ter três lados: o da pessoa que conta a sua versão, a versão do outro e finalmente o fato propriamente dito. Mas hoje temos o universo paralelo da internet e das redes sociais cheios de robôs e comentaristas da vida alheia que julgam a partir de um sistema de manipulação de imagem e narrativa”.

Continua. ”Nesse mundo virtual versões construídas crescem exponencialmente e ganham contornos maiores do que a vida real e assim é criada uma hipócrita, oportunista e artificial quarta verdade”.

Desabafa. ”Eu, Débora, faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito, mãe de uma menina de 10 meses”.

Comentou a respeito de violação de privacidade. ”Eu que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi. Tenho muita consciência do que vi e vivenciei, ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim”.

Esclareceu sobre sua decisão de se manter em silêncio. ”Mantive meu silêncio justamente para não expôr mais uma mulher – exercitando minha empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna. Devemos sempre pensar na genuína fragilidade alheia. Nunca me permiti esmorecer”.

Se mostrou uma estrategista. ”Pautei minhas atitudes com muita cautela, sempre priorizando proteger minha filha. Tenho ciência do meu poder feminino – o que considero um ato de resistência dentro da estrutura moralista e machista de um país onde 536 mulheres são agredidas por hora, onde as estatísticas perdem espaço para fake news”.

Concluiu. ”Sei que sou dona do meu corpo, valores, escolhas e silêncios. E nenhuma manipulação, julgamento injusto, narrativa artificial ou notícia mentirosa vai me impedir de ser feliz. Não aceito nada menos que ser feliz, devo isso à mim e minha filha”.