Defesa de João de Deus realiza pedido para STJ considerar a saída do médium da prisão

Defesa de João de Deus reforçou no Superior Tribunal de Justiça o pedido para que João de Deus seja liberado do Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia.

O médium João Teixeira de Faria decidiu se entregar à polícia no dia 14 de Dezembro, em uma estrada de terra na cidade de Abadiânia, na região central de Goiás. O médium foi acusado de abusos sexuais durante as seções espirituais que realizava, sua prisão foi determinada pela Justiça a pedido do Ministério Público de Goiás e da Polícia Civil de Goiás, o religiosos cumpre prisão preventiva sem prazo para terminar.

João Teixeira de Faria é mais conhecido como João de Deus, sua defesa reforçou no Superior Tribunal de Justiça o pedido para que João de Deus seja liberado do Núcleo de Custódia que fica em Aparecida de Goiânia, Goiás, A defesa de João de Deus pede para que ele passe a cumprir sua pena em prisão domiciliar. O pedido já tinha sido negado antes e foi feito novamente no dia 1 de fevereiro.

A defesa de João de Deus já tinha realizado o mesmo pedido em janeiro. O ministro João Otávio de Noronha, atual presidente do Superior Tribunal de Justiça, estava de plantão durante o recesso de fim de ano do Judiciário e solicitou mais informações sobre o quadro de saúde de João de Deus à Justiça do estado de Goiás.

De acordo com a defesa do médium, João de Deus tem problemas de saúde e no dia 2 de janeiro, João chegou a ser hospitalizado em Goiânia após ter passado mal e ter apresentado sangue na urina. Segundo os seus advogados o religioso não está recebendo o tratamento adequado. “se estivesse recebendo tratamento adequado no presídio, não teria passado mal e tido os sangramentos que teve em decorrência das péssimas condições em que se encontra recolhido” Disse seus advogados.

Apesar de ter sido acusado de abusos sexuais por mais de 300 mulheres que afirmam ter sido vítimas de João de Deus, existe muitos seguidores do religioso que defendem João das acusações recebidas e afirmam que não tem necessidade do médium permanecer no Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia. O motivo do pedido feito por sua defesa seria por medidas de “razões humanitárias”, já que João não esta recebendo o tratamento médico.