Desaparecidos há 3 meses, mãe e filho são encontrados abraçados em matagal

Cena sensibilizou até os policiais mais experientes.

Nesta semana, uma ocorrência policial sensibilizou até mesmo os policiais e peritos criminais mais experientes do Estado de Minas Gerais. Os corpos de mãe e filho, já em estado de decomposição, foram encontrados numa área de mata. Mas um detalhe chamou a atenção e emocionou os profissionais que participaram do trabalho de isolamento da área e resgate dois corpos: mãe e filhos estavam abraçados.

Os corpos encontrados eram o de Cleifane Costa Campos, de 24 anos, e do filhinho dela, Samuel Costa Campos Souza, de apenas 2 anos. Eles foram encontrados em Igarapé, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os dois estavam desaparecidos desde janeiro deste ano.

De acordo com informações da Polícia Civil daquele Estado, os corpos de Cleifane e Samuel só foram encontrados depois que o namorado dela, Erick Henrique Lopes Luis, de 29 anos, foi preso pela Polícia. Na cadeia, o homem confessou o terrível crime aos investigadores.

O delegado Edmar Henrique Cardoso contou que Erick foi quem informou à Polícia, em janeiro, sobre o desaparecimento da namorada e do filho dela. Segundo familiares da vítima, Samuel era uma criança especial e não falava.

Para os investigadores da Polícia Civil, desde o início da ocorrência que eles tinham Erick como principal suspeito pelo desaparecimento de mãe e filho, haja visto que ele foi última pessoa a estar com namorada.

Os policiais contam que o homem fingia estar prestando apoio à família de Cleifane. Também, para disfarçar preocupação, sempre passava na delegacia para colher informações sobre o andamento das investigações. E pior: aproveitava para passar informações erradas para confundir os policiais.

Todavia, os experientes policiais já tinham 99% de certeza que o responsável pelo sumiço de mãe e filho era Erick. Na primeira perícia feita pela polícia, foi encontrado sangue no carro do suspeito e exames, que foram concluídos na semana passada, apontaram que era da vítima.

Com o laudo em mãos, a polícia pediu a prisão do suspeito, que foi detido nesta terça-feira (16), na casa dele, em Igarapé. Após a prisão e horas de interrogatório, o homem acabou cedendo e revelou o que aconteceu no fatídico dia 27 de janeiro.

Erick contou aos policiais que, na madrugada daquele dia, ele e Cleifane tiveram uma briga feia quando voltavam de um show. No depoimento, segundo o delegado, ele falou que o crime aconteceu na residência dele e que um amigo teria participado do bárbaro crime. Esta novidade está sendo investigada pela polícia.

Quando chegaram ao local onde os corpos foram deixados, os policiais encontraram a mulher amordaçada e abraçada ao filhinho.