O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobrevoou na manhã deste sábado, dia 26 de janeiro, a região atingida e destruída pelo rompimento das barragens da mina do Córrego do Feijão, mineradora do grupo Vale, localizada na cidade de Brumadinho (MG), diante de tamanha tragédia humanitária, já que possivelmente serão dezenas e dezenas de mortos.
Bolsonaro se encontrou com o governador de Minas Gerais Romeu Zema, e os ministros do Meio Ambiente (Ricardo Salles), Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto) e Minas e Energia (Bento Albuquerque), além do secretário Nacional de Defesa Civil (Alexandre Lucas), que já estavam no estado após o ocorrido.
A assessoria do Corpo de Bombeiros afirma que até o momento são 11 mortos e mais de 300 pessoas desaparecidas, o desespero e aflição são tristes de se ver, são famílias desoladas, vidas devastadas, uma tragédia sem precedentes, Minas chora, o Brasil chora, o mundo está consternado.
O presidente Bolsonaro usou seu perfil oficial nas redes sociais e ainda postou o desabafo: “Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar. Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho, para o bem dos brasileiros e do meio ambiente”, digitou.
Na parte da tarde deste sábado foi divulgada uma nota oficial da presidência, veja na íntegra:
Nota Oficial da assessoria da Presidência da República:
“Estive, nesta manhã, na região de Brumadinho, em Minas Gerais, atingida tragicamente pelo rompimento da barragem da Vale S.A. Sobrevoei a área, verifiquei a extensão dos danos e confesso minha tristeza, principalmente pela perda lamentável de vidas humanas. Acompanhei, juntamente com o Governador Romeu Zema, a avaliação das equipes dos órgãos governamentais e determinei que o Governo Federal proporcione total suporte à população vitimada por esse desastre.
Disponibilizaremos recursos humanos, financeiros e tecnológicos para apoiar o Estado de Minas Gerais. Paralelamente, adotaremos todas as medidas necessárias para que tragédias como essa não se repitam e não fiquem impunes. Foi oferecido e aceitamos, por parte do 1º Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ajuda na busca de desaparecidos”. Fecha Nota.