Empresário conceituado acusa PM e Banco de racismo após ser humilhado e agredido; Vídeo

Após ser expulso da agência bancaria e retirado a força por PMs, o empresário Crispim Terral, 34 anos de idade, acusa a Caixa Econômica Federal de racismo, após ter sido expulso de uma agência e retirado à força pela Polícia Militar, que atendeu ao chamado da gerência da unidade, que fica no Relógio de São Pedro, na Avenida Sete de Setembro, em Salvador.

Crispim estava acompanhado de sua filha de 15 anos de idade quando foi até a agência. Cansado de esperar por mais de quatro horas, ele passou pela mão de dois gerentes, mas acabou sendo maltratado.

Quando a Polícia foi chamada, o empresário se recusou a ser algemado pelos agentes e acabou recebendo uma “gravata” na frente da herdeira, que ficou em panico, mas conseguiu gravar toda a ação. “Ele então acabou chamando a polícia depois que eu me recusei a sair da mesa dele. Após uma hora, os policiais chegaram no local e, à princípio, não fui maltratado. Eles quiseram me conduzir à delegacia junto com o gerente geral, mas ele afirmou que só iria se ‘esse tipo de gente’ saísse algemada”, desabafou.

Crispim relatou como se sentiu na hora do ataque: “Também acredito que sofri racismo por parte do policial, porque sequer esbocei uma reação, estava tranquilo. Podem até pedir as imagens das câmeras de segurança do banco. Minha filha ficou em pânico”.

A equipe da Caixa Econômica foi procurada, mas não quis se pronunciar sobre o fato. A PM informou que 18º Batalhão da Polícia Militar (BPM/Centro Histórico) foi acionado pelo próprio funcionário, que explicou toda a situação aos policiais no local.

Ainda segundo a PM, a imobilização do empresário ocorreu, porque foi necessário, tendo em vista a recusa dele em sair do local várias vezes. A PM acredita, ainda, que o vídeo tenha sido editado para distorcer os fatos.

Em nota o a assessoria da Secretaria de Segurança publica disse.“Estamos apurando. Recebemos o vídeo e encaminhamos à Corregedoria (PM) para que fossem ouvidas todas as pessoas envolvidas, inclusive saber da atuação policial e com certeza daremos uma resposta”, afirmou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa.