Estado Islâmico divulga vídeo dos homens-bomba que mataram mais de 320 pessoas

O vídeo mostra oito jihadistas em um círculo, enquanto tocam as mãos, em seguida, levantando os braços para o céu.

O ISIS divulgou imagens dos homens-bomba do Sri Lanka jurando lealdade ao líder do grupo terrorista Abu Bakr al-Baghdadi antes do massacre do domingo de Páscoa. Vídeo já ronda a web e bate recordes de compartilhamentos.

No vídeo, oito jihadistas estão em um círculo, tocam as mãos e prometem lealdade ao elusivo califa ISIS, que não é visto em público há cinco anos.

*Vídeo ao final da matéria

Com uma bandeira preta do ISIS pendurada no fundo, os atacantes cantam em uníssono antes de levantar as mãos e apontar para o céu.

O EI já havia reivindicado a responsabilidade pelos atentados de domingo que mataram mais de 320 pessoas e feriram centenas de outras.

O massivo número de baixas faz com que o domingo de Páscoa, seja o ataque mais perigoso no exterior reivindicado pelo ISIS, desde que o grupo proclamou seu califado em 2014.

“Aqueles que realizaram o ataque que alvejou membros da coalizão liderada pelos EUA e cristãos no Sri Lanka anteontem são combatentes do grupo Estado Islâmico”, disse a agência de propaganda Amaq, em um comunicado.

O grupo deu os nomes de guerra de sete pessoas que afirmavam estar por trás do “abençoado ataque” que alvejou cristãos durante suas “férias blasfêmias”.

Três dos combatentes, chamados Abu Obeidah, Abu Baraa e Abu Moukhtar, estavam por trás dos ataques aos hotéis Shangri-La, Cinnamon Grand e Kingsbury.

Outros três terroristas, supostamente Abu Hamza, Abu Khalil e Abu Mohammad realizaram ataques contra igrejas nas cidades de Colombo, Negombo e Batticaloa, segundo o comunicado.

O sétimo combatente, Abu Abdallah, matou três policiais em um ataque em um subúrbio de Colombo, segundo a declaração do ISIS.

Amaq também divulgou uma foto de oito homens que disseram estar por trás das explosões, das quais sete tiveram seus rostos cobertos, enquanto três deles seguravam facas e um aparentemente brandia um rifle de assalto.

A razão para a discrepância nos números – sete combatentes nomeados, oito retratados – não era clara.

A reivindicação de terça-feira ocorre um mês depois que uma força síria liderada pelos curdos anunciou a queda do autodeclarado “califado”.

Os jihadistas mantêm uma rede global de recrutas e reivindicaram ataques no Iraque, Síria e além.

*Confira o vídeo abaixo