Ex-presidente Lula é condenado a 12 anos e 11 meses de prisão

O ex-presidente está preso em Curitiba desde abril de 2018

Nesta quarta- feira, dia 06 de fevereiro de 2019, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, no processo da Lava Jato que apura se ele recebeu propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia em São paulo.

A magistrada Gabriela Hardt , juíza da primeira instância, não foi a primeira a condenar o es-presidente e junto com ele, outras 12 pessoas também foram indiciadas junto ao processo da lava jato. A juíza decretou a interdição de Lula para o exercício de cargo ou função pública pelo período equivalente ao dobro da pena estabelecida. A medida atinge ainda os outros condenados por lavagem de dinheiro – Léo Pinheiro, José Carlos Bumlai, Emílio Odebrecht, Alexandrino Alencar, Carlos Paschoal, Emyr Dinis, Roberto Teixeira, Fernando Bittar e Paulo Gordilho.

O ex-presidente está preso em Curitiba desde abril de 2018, cumprindo a pena de 12 anos e um mês determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), na primeira condenação dele na segunda instância pela Lava Jato.

De acordo com a sentença ficou comprovado que: “A OAS foi a responsável pelas reformas na cozinha do sítio de Atibaia no ano de 2014; As obras foram feitas a pedido de Lula e em benefício de sua família, sendo que ex-presidente acompanhou o arquiteto responsável, Paulo Gordilho, ao menos na sua primeira visita ao sítio, bem como o recebeu em São Bernardo do Campo para que este lhe explicasse o projeto; Foram executadas diversas benfeitorias, mas consta da denúncia somente o valor pago à empresa Kitchens, no valor de R$ 170 mil; Toda a execução da obra foi realizada de forma a não ser identificado quem estava executando o trabalho e em benefício de quem seria realizada; Todos os pagamentos efetuados pela OAS à empresa Kitchens foram feitos em espécie no intuito de não deixar rastros de quem era o pagador; Não houve ressarcimento à OAS dos valores desembolsados pela empresa em benefício de Lula e de sua família.” declarou a juíza.

É fato que a família do ex-presidente Lula era frequentadora assídua no imóvel, bem como que usufruiu dele como se dona fosse. Inclusive, em 2014, Fernando Bittar alegou que sua família já não o frequentava com assiduidade, sendo este usado mais pela família de Lula”, declarou Gabriela Hardt.