Feto passa por cirurgia ainda no útero para ‘reparar’ sua coluna;

Em outros tempos, as más formações dos bebês só eram descobertas na hora do parto, nos dias atuais tudo mudou e as  futuras mamães tem a  ultrassom morfológica e outros procedimentos de precisão ao seu favor e alcance, foi justamente o que aconteceu com a jovem britânica, que descobriu uma má formação na coluna de seu bebê, o qual passou por uma cirurgia ainda dentro do útero de seu útero.

A gestante Bethan foi selecionada para o processo cirúrgico na renomada University College Hospital, em Londres, após realizar uma bateria de exames. A gestação já estava evoluindo para a 24ª semana gestacional, quando a equipe medica resolveu abrir seu útero para que pudessem colocar o feto na posição adequada para o reparo do orifício e reposicionar a medula espinhal. “Uma hora depois de sair da cirurgia, pude senti-la se movendo”,  revelou a mãe.

O neurocirurgião Dominic Thompson descreveu a operação da bebê Eloise como “uma jornada incrível”. A gestante disse emocionada que: “Foi reconfortante sentir aquele primeiro chute depois que a anestesia passou. Ela está maior agora, e seus chutes ficaram mais fortes.” Ela enche os olhos de lágrimas ao recordar. “O cirurgião disse  assim que terminou a cirurgia: “Segurei seu bebê”.” recorda a mãe guerreira que foi aconselhadas junto com Keiro, seu esposo, a interromper a gravides, mas nenhum dos dois, não pensaram um minuto sequer nessa possibilidade.

O medico esclarece sobre a patologia descoberta na bebê de Bethan Simpson, dizendo que:  “A espinha bífida significa literalmente “espinha dividida” e ocorre quando a coluna vertebral e a medula espinhal não se formam adequadamente durante a gravidez (antes da sexta semana), deixando os nervos expostos. Isso ocorre em cerca de quatro a cada 10 mil gestações.” explica o neuropediatra.

O neurocirurgião Dominic Thompson descreveu a operação da bebê Eloise como “uma jornada incrível”. E disse. “Até agora, quando as pessoas recebiam essa notícia devastadora, havia duas opções — prosseguir com a gravidez ou interrompê-la. Agora, há uma terceira opção”, esclarece o dr.. “Não é uma cura. Mas há evidências suficientes de que as perspectivas são muito melhores se a cirurgia é feita precocemente.” revela.