Gelo da Antártica está derretendo muito rápido e cidades como o Rio de Janeiro podem sumir do mapa

Pesquisas recentes mostraram que a temperatura das águas do planeta também estão aumentando mais rápido que o previsto pela ciência e batendo recordes.

Os fenômenos da natureza nos dão sinais de quando algo não vai bem, ou de quando precisam de maior atenção e cuidados, a natureza é sábia e previsível, por exemplo, quando falamos do aquecimento global, tema bastante discutido nas salas de aulas, cursinhos e faculdades, as consequências provocadas pelo aquecimento global são sentidas em todas as partes do mundo, uma de suas consequências é o degelo inúmeras vezes mais acelerado que o comum. Segundo estudo dos cientistas, o degelo na Antártica chega a seis vezes mais rápido se comparado há quarenta anos, o perigo é que o gelo derreta e eleve o nível do mar no mundo todo.

De acordo com a revista científica americana de nome “Proceedings of the National Academy of Sciences”, o gelo derretido já elevou o nível do mar em cerca de 1,4 centímetros entre os anos de 1979 e 2017. O cientista que monitorou e consolidou a pesquisa, Dr. Eric Rignot, avisou que a previsão é que o degelo acelere o derretimento ainda mais: “se as camadas de gelo da Antártica continuarem derretendo, teremos um aumento de vários metros do nível do mar”. Afirma o cientista.

A dinâmica do trabalho realizado por esses pesquisadores deu conta de que ao longo de toda a história do gelo antártico, 18 regiões geográficas do continente foram avaliadas e observadas. As informações foram verificadas por meio de fotos aéreas de alta resolução, capturadas por aviões da Nasa e por satélites de diversas agências espaciais.

De acordo com o resultado desses estudos, existem algumas regiões que não foram atingidas em nenhum grau e chamam a atenção dizendo que as águas do planeta também estão se aquecendo mais do que o esperado.

Os estudos também afirmam que algumas cidades costeiras, como o Rio de Janeiro, por exemplo, poderão até desaparecer inundadas nas águas do mar, uma vez que estudos anteriores previam um aumento de 1,8 metro do nível do mar em 80 anos.

De 1979 até 1990, a Antártica perdeu em torno de 40 bilhões de toneladas de gelo, já entre 2009 e 2017, essa quantidade subiu para 252 bilhões de toneladas ao ano. As mudanças climáticas sofridas pelo aquecimento global são preocupantes.