Governador de Minas Gerais diz que servidores precisam receber até o 5° dia útil

Zema diz estar governando com austeridade e até o lanche servido na cerimônia foi doado por empresas.

Romeu Zema, novo governador do estado de Minas Gerais, tomou posse do cargo na última terça feira (1°), na Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte, durante seu discurso, Zema disse que não vai ser fácil governar um estado que está na situação de Minas, sacrifícios precisarão ser feitos para que o estado saia da atual crise financeira em que se encontra.

O governo de Minas na figura do Ex-Governador Fernando Pimentel (PT), até o presente momento, não efetuou o pagamento de servidores públicos, alguns estão com salários atrasados além do 13° salário, que não foi efetuado, todos os servidores passaram o Natal e ano novo apreensivos para saber quando iriam receber os seus direitos, mas até a presente data, não foi dada previsão de pagamento, alguns dos servidores já estão ameaçando fazer greve e cruzar os braços diante do atraso. Agora a esperança está no novo governador.

“Passaremos por tempos difíceis, em que reformas administrativas e fiscais terão de ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei. O mais tardar até o quinto dia útil. Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm por direito. E para que possamos ter condições de investir no que deve ser as prioridades do estado, que são: segurança, saúde, educação e infraestrutura”, disse Zema no plenário da Casa.

Ao passar O Grande Colar da Inconfidência para Zema, o ex-governador foi vaiado e recebeu xingamentos de pessoas que estavam presentes para assistir a cerimônia na sede do Legislativo.

“Vai com Deus, Pimentel”, gritou um dos presentes.

Zema prometeu a todos os eleitores que vai resolver o problema financeiro do estado, negociar a dívida que tem com o governo federal e acertar as contas que o governo tem em aberto.

“Agora temos que abrir a caixa-preta das finanças do estado. Arrumar a casa, renegociar a dívida com o governo federal para colocarmos as contas em dia”, afirmou logo na chegada.

O Governador disse ainda que toda a cerimônia foi feita de forma humilde e que tudo que tinham ali servido havia sido doado por empresas, além disso, deixou claro aos Mineiros que não foi à cerimônia de Bolsonaro por não ter encontrado um voo comercial compatível com o seu horário disponível, e ele se recusou a usar o dinheiro público para frete de avião particular.