Homem que ateou fogo na ex-namorada morre em Campinas

Ele estava com 82% do corpo queimado e estava internado, mas não resistiu.

Moacir Zanella de 51 anos, morreu na noite dessa sexta-feira no hospital Irmãos Penteados em Campinas, São Paulo, onde estava internado depois de ter 82% do corpo queimado ao jogar combustível e atear fogo em sua ex-namorada, Nice Vieira, de 53 anos, no dia 27 de fevereiro. Moacir não aceitava o fim do relacionamento entre os dois e decidiu acabar com a vida da vítima.

Mas ao jogar o combustível no corpo de Nice e atear fogo, ele acabou se ferindo também, com queimaduras por quase todo o seu corpo, ele foi internado e não resistiu aos ferimentos, morrendo poucos dias depois da morte da ex-namorada.

A funcionária que trabalhava na loja de propriedade de Nice contou aos policiais militares que Moacir teria ido até a loja de Nice, a funcionária estava em seu momento de almoço, mas ouviu uma discussão na frente da loja e pensou que fosse um assalto. Ela então foi até a frente da loja e viu o momento em que Moacir jogou combustível no corpo de Nice.

A funcionária entrou em luta corporal com Moacir, mas ele a jogou para fora da loja e ateou fogo em Nice. Nice chegou a ser socorrida pelo helicóptero Águia da Polícia Militar ao HC da Unicamp, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de quarta-feira (27).

Zanella foi socorrido ao Hospital PUC-Campinas, mas depois foi transferido para o Hospital Irmãos Penteado, onde morreu na noite desta sexta (1).

Daniel Romualdo da Silva é filho da vítima e falou como era o relacionamento da mãe com Moacir. O homem era muito machista e não gostava de ser contrariado, sua mãe era uma mulher forte e guerreira que se impunha diante do machismo de Moacir.

“Ele era muito machista, e minha mãe muito guerreira, forte. Ela não abaixava a cabeça para ninguém. Então ela batia de frente, e ele não gostava de ser contrariado. Então, por conta disso, ele criou um rancor, um ódio da minha mãe, que eu não sei de onde veio. Por que, imagina uma pessoa que só faz o bem pra ele, e ele cria um rancor, um ódio”.