Imagem de “pantera negra” no cerrado é registrada por Biólogos de Brasília

Duas panteras negras foram registradas em Brasília e o registro é dado como raro, confira

Uma onça preta, conhecida mundialmente pelo nome de pantera negra, pesando quase 70 quilos, foi vista por biólogos brasileiros de Brasília em uma região que possuía a proteção ambiental no Entorno do próprio Distrito Federal.

O último registro de passagem de uma pantera negra na região teria sido feito há 3 anos atrás e todos ficaram além de surpresos, felizes com o registro. O grupo de pesquisadores se intitula É o Bicho e já são donos de um registro raríssimo e importante de uma dos animais silvestres mais espetaculares do mundo animal.

A foto da onça preta fêmea teria sido tirada no começo de dezembro, porém, os pesquisadores só decidiram compartilhar o clique nesta última quinta-feira, dia 13. Os biólogos sabem da importância da fotografia e do quão difícil é capturar imagens reais de uma pantera negra.

A onça preta surge quando acontece uma variação genética na onça pintada e é extremamente rara. Marina Carvalho afirmou que tal espécie quase nunca é vista na região do Distrito Federal e suas proximidades.

As câmeras instaladas dentro da mata pelos pesquisadores também capturaram outras imagens, a aparição de uma segunda pantera negra macho e de uma onça parda. Todos ficaram felizes com os registros já que espécie está correndo um grande risco de extinção.

O biólogo Wesley Batista não escondeu a alegria, porém, ressaltou que o registro foi inusitado e incomum, já que os animais não costumam andar perto de córregos quando eles estão cheios no período chuvoso, época em que as fotos foram tiradas.

Já Pablo Bruno fez questão de lembrar que a existência do felino pertinho de Brasília só reafirma que a área está verdadeiramente protegida e preservada. Ermosilio Bispo, um agricultor que mora em uma fazenda privada na região também falou sobre o caso e deixou claro que topar com uma onça faz parte de sua rotina.

Segundo ele, recentemente se viu frente a frente com uma onça, ela tinha 2 metros de alturas e não o atacou. Ermosilio conta que se afastou lentamente do animal para evitar qualquer reação agressiva e que o bicho apenas procurou um morro para lhe olhar de cima.