Bolsonaro iniciou seu governo decidido, e ninguém o deterá, sua meta é um Brasil melhor onde todos sejam tratados de igual para igual. E para isso, uma de suas medidas foi excluir as diretrizes para a população LGBT do manual dos direitos humanos.
A expectativa da comunidade de LGBT “era” que no novo governo tivessem politicas voltadas a eles e que principalmente contemplasse os supostos direitos, como assistência a família, a mulher e etc. No entretanto, essa possibilidade desapareceu das prioridades e também do rol de direito humanos, agora todos são tratados de igual para igual, não ha benefícios e nem privilégios para a inserção dessa comunidade.
A medida é provisoria, no entanto não se sabe ainda como vai terminar. O que vale e o que conta, é que ninguém tem privilégios e a Pastora Damares Alves, a nova encarregada da Pasta da Mulher e dos direitos humanos, compartilha das novas diretrizes, onde todos são iguais.
E mais, nesse momento não ha possibilidades de criação de uma secretaria para os direitos que assistam a comunidade de LGBT. Inevitavelmente, a medida provisoria criou grande repercussão e desagradou muito gente do meio.
O novo presidente também declarou no dia de ontem oficialmente o valor do novo salario minimo, que para a surpresa de muitos, baixou do valor que já havia sido anunciado pelo governo anterior. Em vez de R$ 1.006,00 como previsto, baixou para R$ 998,00 (valor abaixo do previsto no orçamento da União, como já citado).
A medida do salario minimo retroceder no valor, também gerou descontentamento, porque de um lado o salario minimo diminuiu, mas do outro lado, juízes e senadores devem receber 9% de aumento, mas a população permanece unida na confiança de um pais melhor.
No setor da Funai, o governo também anunciou medidas fortes no dia ontem, que esta gerando grande discussão e inclusive a possibilidade de um governo integracionista. A funai foi transferida para o novo Ministério da Mulher, tal medida enfraquece de forma drastica a FUNAI.
A FUNAI já vinha enfraquecida pela falta de politicas que a apoiassem na demarcação de terras e assistência as comunidades indígenas, também por falta de verba nos últimos governos. Com uma canetada, Jair Bolsonaro, praticamente colocou a FUNAI no esquecimento.
A mudança afeta principalmente a demarcação de terras indígenas e praticamente a partir de agora esta “cessada” até segunda ordem e novo planejamento da parte do ministério onde a Funai foi colocada.
O primeiro dia de governo de Jair Messias Bolsonaro trouxe surpresas para muitos, e a “arrumação da casa continua”.