A noticia divulgada nesta Quinta-feira, dia 24 de janeiro de 2019, onde o deputado Jeans Willys, anuncia que está renunciando ao terceiro mandato de Deputado Federal pelo partido do PSOL do Rio de janeiro, deixou o senário politico e os brasileiros surpresos.
Jean Willys ficou nacionalmente conhecido ao vencer o BBB no ano de 2005. Depois disso ele ingressou na carreira politica, ganhando as eleições por três vezes consecutivas desde então. Ao ser entrevistado pelo colunista e jornalista do jornal Folha de São Paulo, o deputado federal, confirmou que vai mesmo abrir mão do mandato e mudar de país.
Ainda em entrevista disse que desde o assassinato da amiga e vereadora Marielle franco também do PSOL do Rio de Janeiro, pensa em deixar a vida publica e que tem vivido sob ameaças e com proteção de escolta policial desde meados do mês de março de 2018.
De acordo com as informações da assessoria do parlamentar, por conta das ameaças ele só andava em carro blindado e com escolta de homens armados.”Aumentou a situação de violência, de seguidores do atual presidente [Jair Bolsonaro] que fazem todo tipo de xingamento e ameaças nas redes sociais. Isso criou uma situação cada vez mais difícil. Antes do assassinato da Marielle, ele já vinha recebendo ameaças muito pesadas, inclusive direcionadas não só a ele, mas também à família. E-mails falando endereço da mãe, endereço da irmã, da família”, desabafou,
Foto da saudosa ex-vereadora do PSOL do RJ; Marielle Franco.
Em seu perfil pessoal e oficial nas redes sociais o deputado Jean Wyllys publicou nesta quarta (23): “Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé!” Legendou Jean em seu perfil.
Wyllys afirma também que as recentes informações de que Flávio Bolsonaro empregou familiares de um ex-PM suspeito de chefiar a milícia investigada pela morte de Marielle também pesou na sua decisão. O psolista também disse que o presidente Jair Bolsonaro sempre o difamou. “Esse ambiente não é seguro para mim“, conclui.