Justiça condena ex-prefeito acusado de organizar matança de cachorros em Marajó

Marcelo não conseguiu responder em liberdade e será condenado pela Justiça brasileira.

Recentemente a Justiça brasileira divulgou uma notícia extremamente agradável para as pessoas que apoiam a condenação do ex-prefeito da cidade de Santa Cruz do Arari, Marcelo José Beltrão Pamplona. O político foi acusado de ter cometido o crime de maus-tratos aos animais e após julgamento, foi condenado a 20 anos de prisão em 2013.

Marcelo José foi acusado de ser o mandante de uma matança de cachorros de rua na cidade que comandava e recentemente uma decisão unânime da 3ª Turma de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) foi dada, nesta quinta-feira, dia 14 de fevereiro.

O ex-prefeito não foi condenado a ficar apenas detido em regime fechado, vai precisar pagar 600 dias de multas e cada dia estabelecido pelo Juízo de Cachoeira do Arari possui um valor mínimo de três vezes o salário vigente. Outro que não escapou das decisões do TJPA foi Luiz Carlos Beltrão Pamplona, que também é um dos envolvidos na matança.

Luiz por sua vez vai precisar cumprir 2 anos e 4 meses de regime semiaberto e pagar 500 dias de multa com as mesmas condições que Marcelo. O relator do caso analisou as provas do processo e viu que a matança realmente era incentivada pelo ex-prefeito da cidade que até oferecia recompensas em dinheiro para os moradores.

Marcelo José oferecia R$ 5 reais para cães machos e R$ 10 reais para cães fêmeas. Não demorou muito para que os moradores da cidade começassem a caçar os animais e os levar para uma embarcação que pertencia ao próprio município.

Os cachorros eram lançados ao rio e muitos deles eram torturados e mutilados durante o percurso nas ruas. O relator após analisar as provas acrescentou sua opinião e decisão final sobre os acusados. Deixou claro que não existe nenhuma possibilidade de absolver os réus.

Afirma que todos os envolvidos contribuíram para os maus-tratos dos cães, promoveram atos de selvageria, a perseguição e a captura dos pobres animais indefesos. A defesa do ex-prefeito teria argumentado anteriormente que a decisão de matar os cachorros aconteceu porque existiam muitos na cidade e eles poderiam transmitir doenças para as pessoas.