Morreu neste sábado, dia 15 de Dezembro, aos 56 anos, o baixista Arthur Maia. Arthur sofreu uma parada cardíaca e foi levado imediatamente a um hospital em Niterói, no Rio de Janeiro, mas não resistiu. O músico era sobrinho de Luizão Maia, que também era baixista, Arthur se tornou um baixista famoso e de renome depois que saiu em várias turnês com os maiores nomes da MPB brasileira, como Ivan Lins, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Ney Matogrosso.
O baixista também teve participações nas gravações de alguns dos álbuns de maior nome da música brasileira, o rei Roberto Carlos, entre outros cantores famosos, Marisa Monte, Djavan, e além de nomes nacionais e internacionais.
Arthur Maia foi um músico excepcional, nascido na cidade do Rio de Janeiro, mas associado à cidade fluminense, de Niterói, no Rio de Janeiro, onde morou, atuou como secretário de cultura e onde morreu inesperadamente, vítima de uma parada cardíaca.
Arthur Maia ganhou seu primeiro baixo elétrico do tio Luizão Maia, ele ainda era um adolescente e começou a exibir um talento nato para a música, tocando nos bailes da vida.
Aos 17 anos, Arthur iniciou sua carreira profissional nesses mesmos bailes, absorvendo a influência do som black Rio, que pautou grande parte da discografia do baixista como solista e como músico acompanhante.
Em 1981, com apenas 19 anos, Arthur já gravava com Ivan Lins, tocando no álbum “Daquilo Que Eu Sei”. Daí em diante, Maia foi requisitado para tocar em discos e shows de gigantes da MPB e do pop nacional, como Caetano Veloso, Djavan, Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Lulu Santos, Marisa Monte e Milton Nascimento, entre muitos outros nomes do panteão musical brasileiro.
Ele deixou 5 discos solos ao longo de sua carreira, onde ele tocou funk e samba com a influência do Jazz, esse som feito pelo baixista deu a ele o reconhecimento internacional de um dos maiores músicos do Brasil com o toque elétrico do baixo.
Os discos solos gravados por Arthur Maia foram: “Maia” em 1991, “Sonora” em 1996, “Arthur Maia e Hiram Bullok ao Vivo” em 1999, “Planeta Música” em 2002 e “O Tempo e a Música” em 2010.