A mulher era portadora do vírus HIV, mas ninguém sabia.
“Um momento de bobeira”, foi o que disse uma mulher acusada de afogar seu filho recém-nascido em uma represa que fica na propriedade da família. A mulher tem 25 anos e trabalha como vendedora na cidade de Itaquiraí.
Após três semanas de investigação, a polícia conseguiu descobrir o paradeiro da mulher e ela foi indiciada após confessar o crime dizendo que só fez o que fez porque é portadora do vírus HIV e que a criança com certeza teria nascido com a doença.
A mulher não informou a polícia quem seria o pai da criança e disse que fez tudo sozinha sem ajuda de ninguém. Ao ver que estava para dar à luz, ela mesma fez o parto no banheiro de sua casa, já que ela escondeu toda a gravidez da família. Ela mesma cortou o cordão umbilical e envolveu o filho em uma coberta, a mulher não foi ao hospital para qualquer cuidado médico, pois já tinha em mente dar um fim à criança.
Passados dois dias em que ela deu à luz, o bebê foi encontrado na represa pelo pai da jovem, assustado sem saber do que se tratava, ele informou ao vizinho o que estaria acontecendo e eles então entraram em contato com a polícia que foi ao local, o homem jamais imaginaria que aquele bebê era seu neto.
A jovem é mãe de outros 2 filhos, um deles é portador do HIV e teria acompanhado a mãe no momento em que ela jogou o bebê na represa. Ela informou aos policiais que seu bebê nasceu vivo, mas no momento em que ela o jogou na represa, a criança já estava sem vida.
Em seu depoimento ela disse que estaria arrependida de ter jogado o bebê na água e que sua família não sabia de sua doença, ela prestou depoimento e foi liberada em seguida, já que nunca teve problemas com a polícia.
Mas será indiciada por homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáver, e a pena pode aumentar por a vítima ser uma criança menor de 14 anos.