Mãe fica 14 dias com sua bebê que nasceu morta: “Até levei ela pra passear de carrinho”; Entenda este caso!

Essa mãe viveu um luto diferente; entenda o por que!

Essa é uma situação que tem dividido muitas opiniões devido à maneira como ela arrumou para lidar com a morte de sua filha. Ela esteve por 14 dias ao lado do corpo de sua filha, que nasceu morta no hospital. O mais inacreditável é que ela ainda chegou a passear com o corpo da criança no carrinho.

As gêmeas chegaram ao mundo com 29 semanas, foi uma gravidez muito difícil, de alto risco, foi preciso ter todo o cuidado para que a gestação seguisse o mais longe possível, para que as prematuras houvesse condições de sobreviver.

A mãe só percebeu a gravidade do risco no dia em que ela começou a ter sangramento extenso, ela precisou ser encaminhada às pressas para uma unidade hospitalar onde permaneceu internada na enfermaria Royal Lancaster. Os médicos disseram que havia acorrido uma ruptura na placenta, eles resolveram acompanhar a mãe, desde então foi um momento difícil para toda a família.

Precisou ser realizado um parto cesárea de emergência, a primeira gêmea que nasceu foi, Bella, que precisou permanecer na UTI neonatal, 18 minutos depois nasceu à segunda gêmea, porém, ela já chegou ao mundo sem vida. Os médicos usaram todos os recursos necessários para tentar reanimá-la, mas, infelizmente não puderam fazer nada para reverter o quadro. Ela já havia falecido dentro da barriga da mãe.

No instante do parto, devido a anestesia aplicada na cesárea, a mãe recebeu a notícia da morte de uma das gêmeas, pelo esposo, de um lado a alegria por ter uma filha viva, do outro uma dor terrível por ter perdido a que se chamaria Jess.

O hospital tinha um sistema de refrigeração especial, e autorizou que Emma permanecesse por 14 dias ao lado do corpo da filha, ela se encontrava em estado de choque, e eles tiveram medo que a situação ficasse ainda mais complicada. Então eles possibilitaram um tempo, para que ela tivesse a oportunidade de dar seu último adeus.

Emma contou em entrevista para o jornal britânico The Sun, que nos 14 dias em que esteve ao lado do corpo da filha, pode passear de carrinho de bebê, e esteve com ela o tempo todo ao lado do leito.

“Eu sabia que Bella, iria sobreviver, e que eu teria toda minha vida para cuidar dela. Então neste momento eu concentrei todo o meu amor a minha pequena Jess. De repente vi seus lábios escurecer para o azul, então os médicos me falaram de um berço resfriado, um lugar onde bebês natimortos podem ficar”.