Mãe tira a vida do próprio filho após ser agredida por ele em MS

A mulher afirmou que já foi agredida por ele diversas vezes e que seu filho também furtava as coisas dela.

Uma mãe tomou uma atitude drástica ao matar seu próprio filho de 18 anos, após ser agredida por ele. O caso aconteceu na tarde desse domingo (24), em Dourados, região sul do estado.

Uma mulher indígena de 38 anos que não teve o nome revelado, matou seu próprio filho de 18 anos, com uma facada no peito, ela contou em seu depoimento que estava em um bar quando seu filho chegou, já agredindo-a com um murro no peito, e também teria puxado os cabelos dela.

Segundo informações do delegado que estava de plantão, Lupérsio Degerone, a suspeita usou uma faca que carregava escondida com ela e usou para se defender após ser agredida pelo seu filho. Em depoimento a indígena disse que atingiu seu filho com um golpe de faca e em seguida saiu do local. Segundo consta no depoimento, a suspeita disse que, na hora do crime, pensou ter acertado o braço do filho, não sabia que ele tinha morrido.

A suspeita relata ainda sobre as brigas que teve com o filho, que segundo ela, já eram frequentes, o motivo da última briga que resultou na morte do jovem, seria o furto da bicicleta dela no dia anterior ao crime, ela revela também que seu filho teria cometido vários furtos na aldeia onde viviam, e que o próprio filho já teria agredido ela por diversas vezes e que já estaria cansada de ter vários objetos da casa sendo furtados por ele.

O delegado Rauali Kind, esteve no local do crime e confirmou a versão de agressão contada pela suspeita devido a quantidade de cabelo, que seria da mãe da vítima, encontrada na mão do rapaz. De acordo com o delegado, após ter cometido o crime, a suspeita jogou a faca fora e foi para a aldeia Bororó onde vive, comunicou o que havia feito para sua liderança e, foi até a delegacia se apresentar espontaneamente.

Após o delegado ouvir a suspeita, ela foi liberada. A mulher irá responder ao inquérito em liberdade porque não fugiu e teria agido em legítima defesa. O caso foi registrado como homicídio. Nenhum dos dois tem passagem pela polícia.